terça-feira, 18 de outubro de 2011

O casamento

Minha felicidade depende desta pessoa com a qual me encontrei!
 
Os noivos vêm à Igreja para se casar diante de Deus e da comunidade cristã, pois sentiram que esse amor que nascia se oferecia como uma promessa de felicidade.

Foi tão profunda a experiência de amor, que o casal decidiu fazer com que durasse para sempre. Então, cada um diz a si mesmo: "Minha felicidade depende desta pessoa extraordinária com a qual me encontrei. Percebo que sem ela eu não posso crescer, não posso ser feliz; necessito dela. Por isso quero unir minha vida a dela.

Iniciam o caminho do matrimônio, cheios de esperança. Mas o que significa o sacramento do matrimônio para a história de amor que estão vivendo?

Penso que a grande maioria dos casamentos cristãos não tem muito claro esse significado. Existe muito de costume, de rotina e até de pressão familiar nisso. Muitos creem que o casamento não é mais que uma simples bênção do próprio amor – assim como se abençoa um automóvel ou uma medalhinha – para que Deus os proteja e não lhes suceda nenhum mal.

Eu sei que esse não é o conceito que vocês têm deste sacramento, porque o verdadeiro sentido do matrimônio cristão é que, através dele, o Senhor faz algo com o amor, modificando-o. Deus o faz diferente do que era quando entraram na Igreja.

Algo semelhante aconteceu na Última Ceia, quando o Senhor transformou o pão em Seu Corpo. O pão continuou parecendo pão, mas já não o era, mas sinal de que lá está o Corpo de Cristo.

A mesma coisa faz o Senhor com o amor no dia do casamento. Deus toma o amor dos noivos e o transforma em sinal e em presença de Seu próprio amor divino.

O amor continua sendo o mesmo, mas ao mesmo tempo é mais, assim como a hóstia consagrada é mais do que pão. O amor do casal recebe a missão de ser sinal e reflexo do amor de Deus entre os homens.

No sacramento do matrimônio, os noivos vão aceitar essa missão. Vão dizer ao Senhor: "Sim, aceito que meu amor se transforme em reflexo do Seu".

Quero amar meu cônjuge não segundo meus desejos, mas tratar de amá-lo como o Senhor ama a Igreja, como Ele ama a humanidade inteira, como ama cada ser humano.

No profundo de seu coração, eles dirão um ao outro: "Eu o aceito como a pessoa por meio da qual Cristo vai se aproximar de mim. Eu sei que o Senhor se aproxima de mim através de muitas coisas, de muitas pessoas e acontecimentos, mas, ao me casar com você, eu o aceito como o grande caminho pelo qual Cristo vai se aproximar de mim.

Cada um se aceita e se doa ao outro como lugar privilegiado de encontro com o Senhor. Cada um se transforma para o outro em santuário vivo, onde encontra Cristo. O rosto da esposa e do marido se transformam no rosto de Cristo: rosto cheio de amor, de ternura, de generosidade, entrega e fidelidade. Por isso, Deus os chama a se transformar em sinais permanentes de amor em sacramentos vivos.

O importante da cerimônia do casamento não é o vestido da noiva nem a quantidade de convidados, mas o encontro profundo com o Deus do amor.

No livro do Apocalipse e na tradição cristã há uma imagem muito bonita, que é a imagem de Cristo como sol. Sabemos que o sol é a fonte de luz, de calor e de vida.

Jesus é nosso sol, porque Seu amor ilumina, esquenta e vivifica nossa existência. E isso significa o quê? Cada um há de ser Sol de Cristo para o outro: dar-lhe luz, calor e a vida que necessita para crescer.

Vocês se casam, porque cada um descobriu que o outro era seu sol; porque o encontro com o outro o fez sentir feliz, seguro, aceito. Então, decidiram se casar para seguir sendo sol do outro, para continuar doando, mutuamente, essa luz.

Queridos irmãos, peço a Deus e a Santíssima Virgem, Mãe do amor bonito, que cada um seja Cristo para o outro, seja sol de Cristo para o outro.

Pe. Nicolás Schwizer
Movimento apostólico Shoenstatt
18/10/2011 - 08h00

sábado, 15 de outubro de 2011

Atenção juventude!!!



Está confirmado a presença das Equipes DJS CRISTOTECA RJ e ANGEL'S NIGHT no HALLELUYA 2011 nos dias 26 e 27 de novembro a partir das 15h na Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro. Será a primeira edição na Cidade Maravilhosa, e o evento  organizado pela Comunidade Shalom reuniu mais de 900 mil pessoas na última edição na cidade de Fortaleza. Confira as atrações deste grande evento:

- MISSIONÁRIOS SHALOM
- SUELY FAÇANHA
- ALTO LOUVOR
- COSME
- MÁRCIO PACHECO
- BANDA BOM PASTOR
- OLÍVIA FERREIRA
- BRUNO CAMURATI
- E OUTRAS GRANDES SURPRESAS

Entrada franca - Em breve mais informações.
Presença da equipe do programa BALADA JOVEM, fazendo a cobertura com os nossos jovens presentes neste grande evento.

Nulidade Matrimonial: saiba como Igreja analisa pedidos


Ao fim de todas as audiências gerais o Papa João Paulo II dava sua benção aos noivos
O Matrimônio é a união conjugal de um homem e uma mulher, ligação indissolúvel e indivisa de vida. O Catecismo da Igreja Católica explica que, criando o homem e a mulher, Deus chamou-os no Matrimônio a uma íntima comunhão de vida e de amor entre si, “assim, eles não são mais dois, mas uma só carne” (Mt 19,60).

“O casamento é um sacramento onde o homem e a mulher se encontram e na reciprocidade do amor, do respeito e na comunhão se prometem um ao outro. Por isso, o casamento não pode ser considerado uma aventura, nem mesmo um interesse pessoal, é um dom de Deus”, salienta o juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida, padre Joaquim Lopes.

Um casamento válido jamais pode ser dissolvido por uma autoridade humana, explica padre Lopes, mas existem casos em que o casamento de fato nunca existiu, podendo, assim, ser declarado nulo. “É por isso que o tribunal analisa cada caso dos fiéis, se existem elementos concretos que comprovem que o casamento de fato nunca existiu, se o consentimento foi viciado, se houve uma conduta inadequada por parte de um dos cônjunges”, esclarece o padre.


Impedimentos

Existem uma série de impedimentos para o casamento constados no Código de Direito Canônico. Os impedimentos podem ocorrer por: idade, impotência, vínculo matrimonial, diversidade de culto, ordem sacra, profissão religiosa, rapto, de crime, de consanguinidade, de afinidade, pública honestidade e por parentesco legal (Cânones 1083 a 1094 - Código de Direito Canônico). Esses impedimentos podem ser temporários ou permanentes.

O principal caso que leva ao pedido de nulidade, segundo o ex-membro da Rota Romana e do Tribunal da Assinatura Apostólica, monsenhor João Scampini, é a simulação, quando não houve a real intensão de casar.

Mas a autoridade vaticana ressalva que cada caso deve ser analisado separadamente. “É preciso um estudo particular, pois é mais prudente. Quando existe uma regra de direito você tem meios de salvaguardar o sacramento, mas diante da vida de uma pessoa é preciso analisar de modo particular, a fim de fazer uma análise mais profunda”, completa o juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida.


Pecados contra o matrimônio

Segundo o Catecismo da Igreja Católica, os pecados mais graves contra este sacramento são o adultério e a poligamia, pois atentam contra a igual dignidade do homem e da mulher, contra a unicidade e a exclusividade do amor conjugal. Outro pecado contra o matrimonio é a rejeição da fecundidade, que priva o casal do dom dos filhos.

“O adultério por si só não leva a nulidade de um matrimonio, mas a rejeição de fecundidade sim, pois adultera a natureza do matrimonio. Mas cada situação deve ser analisada, pois uma pessoa, pode, por exemplo, não querer ter filhos naquele momento, mas depois mudar de ideia, esclarece padre Joaquim Lopes.


O aconselhamento dos párocos
O processo de nulidade não envolve apenas o casal, mas as famílias de ambos, o que pode ser algo doloroso, salienta o juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida. Por isso, é de extrema importância que o casal seja acompanhado pelo padre de sua paróquia que mostrará o melhor caminho a seguir.


Processo de Nulidade

Os tribunais não são realidades presentes em todas as dioceses, então é preciso saber onde, dentro da diocese, é possível fazer a primeira a auditoria, momento onde é exposta a situação.

Todos os bispos recebem de Roma a competência de julgar pedidos de Nulidade Matrimonial, os tribunais eclesiásticos agem como extensão da autoridade dos bispos. “Os bispos são os verdadeiros responsáveis dessas causa, mas por causa da exigência de suas atividades, eles delegam estas atividades aos tribunais”, explica o juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida.

No Tribunal Eclesiástico o processo é julgado por três juizes na primeira instância e em caso de dúvida ou discordância da sentença por uma das partes, ele pode ser levado para o julgamento em uma segunda instância, composta por mais três juizes.

“Quando a primeira instância e a segunda instância divergem na decisão o caso é passado para análise da Rota Romana, que serve como uma terceira instância, uma instância superior”, explica o ex-membro da Rota Romana e do Tribunal da Assinatura Apostólica.



Nicole Melhado

Fonte: www.cancaonova.com.br


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

É pela nossa perseverança que venceremos. Lute!


Precisamos desses dois sacramentos: Eucaristia e Penitência. Confesse e comungue, mesmo que sinta fraqueza ou tentação. Enquanto não voltarmos a pecar gravemente, comunguemos sem medo. É o mesmo processo usado para o tratamento de uma ferida: limpamos primeiro, para depois colocar o remédio. Assim deve ser com a ferida da alma: limpamo-la por meio da Confissão, e, depois, colocamos o remédio – que é a Eucaristia – para curá-la.

Santa Teresinha, numa de suas cartas dirigidas a sua irmã, disse: “Não é para ficar numa âmbula de ouro que Jesus desce a cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu na nossa alma, onde ele encontra suas delícias”, e continua: “quando o demônio não pode entrar com o pecado no santuário de uma alma, quer pelo menos que ela fique vazia, sem dono, afastada da comunhão”. A própria Santa Teresinha experimentou esta tentação e assim expressou: “Ele quer que ela fique vazia, afastada da comunhão!”.

Deus quer combater as nossas feridas, e para isso precisamos desses dois sacramentos, que são amostras do amor infinito de Jesus por nós. É pela nossa perseverança que venceremos. Lute! Jesus já lhe deu o remédio infalível: a Confissão e a Eucaristia. A vitória está em nossas mãos!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eucaristia, nosso tesouro" de monsenhor Jonas Abib)

Deus é o senhor da historia humana

 Nem sempre entendemos os caminhos que nos libertam e salvam
O ser humano tem seu verdadeiro significado quando vive o processo de liberdade, condição necessária para atingir a salvação proposta por Deus. Esta liberdade, que deve ser própria e íntima de cada pessoa, pode acontecer até numa situação de escravidão.
A liberdade interior existe também sem a presença da fé em Deus para quem não tem formação nesta área. O Senhor pode usar de pessoas, até no contexto político, para realizar a salvação do ser humano. Nem sempre entendemos os caminhos que libertam e salvam.
Deus é o Senhor da história em todos os tempos e a conduz de formas diversas. Isto Ele faz até usando maneiras diferentes do nosso modo de agir. A marca principal é a honestidade, nos termos do “dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César”, vendo aí autoridade religiosa e política.
Temos que reconhecer a autenticidade da autoridade verdadeiramente constituída, mas não podemos nos conformar com atos de injustiça praticados por elas nas comunidades. Sua ação não pode estar acima do poder de Deus e tomando o seu lugar. Sendo assim, seus atos tornam-se desumanos.
Toda autoridade legítima, que age para o bem comum, passa a ser representante de Deus. Ela não pode se proclamar divina, agindo acima dos princípios de Deus com injustiça e desonestidade. Não pode ser uma autoridade de idolatria do poder temporal, que se acha dona da vida e da realização das pessoas.
Nenhuma autoridade constituída na história dos povos é eterna e absoluta a ponto de impedir a realização do plano de Deus. Podemos sim escolher colaborar ou não com esse plano. É uma questão de livre arbítrio, isto é, de ação feita por uma autoridade ou por uma pessoa simples do povo.
Todo pessoa humana foi criada para ser comprometida com a construção do humano, ou de condições necessárias para que todos vivam bem. Mas precisa entender que, por traz de tudo, existe a mão de Deus construindo os eventos históricos.
Assim não podemos confundir autoridade humana com autoridade divina.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto

domingo, 9 de outubro de 2011

Baile dos anos 60, 70 e 80

Agradecemos a todos que estiveram presentes, ajudando assim aos nossos irmãos da Comunidade de São Sebastião.

 


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Bom dia amados!!

Agradecemos a todos que se fizeram presentes ontem em nosso almoço.
Que Deus sempre abençoe sua vida e da sua família!





Lembramos que toda a renda deste almoço será revertida para a continuação das obras na Capela de São Sebastião e Nossa Senhora das Graças, na Baixadinha.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Entenda o significado da cruz que os jovens carregam na JMJ

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é para os católicos uma Copa do Mundo, mas sem competição. Uma festa fraterna celebrada por todos os participantes que tem na Cruz o centro das meditações.

Assista à reportagem!




segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mais de 100 mil pessoas recebem a cruz e o ícone da JMJ

 
 
Ao som de “Emanuel” - hino da Jornada Mundial da Juventude em Roma (2000) - cerca de 100 mil pessoas receberam hoje a cruz e o ícone da Jornada Mundial da Juventude numa grande festa no Campo de Marte, em São Paulo. Os símbolos do maior evento da comunidade cristã mundial foram carregados por jovens, repetindo o gesto sempre realizado nos países que sediam a Jornada.
Acompanhados pelas bandeiras dos estados do Brasil, o ícone e a cruz foram conduzidos até o altar no início da celebração eucarística, ponto ápice do Bote fé, evento realizado durante todo o dia, com apresentações de cantores católicos de todo o país. A festa marca o início dos preparativos para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013.
Autoridades eclesiásticas e civis e dezenas de sacerdotes estiveram reunidos no evento que reuniu caravanas de diversos estados participaram da missa presidida pelo arcebispo de São Paulo. Dom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, afirmou que a instituição se alegra com a presença tão significativa dos jovens do Brasil. “Somos gratos ao santo padre por escolher o Brasil o país sede da JMJ. É com Cristo ressuscitado e com Nossa Senhora que venceremos. Que a juventude eterna de Maria nos encoraje a perseverar no seguimento a Jesus Cristo. Vocês jovens são a esperança do Brasil, os sentinelas do amanhã”, afirmou.
O núncio apostólico do Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, falou sobre o sentido da cruz para a fé cristã. “A cruz não é um simples objeto de madeira, é Cristo que passa. Ao percorrer as dioceses do Brasil, será o próprio Cristo a santificar o seu povo. Alegrem-se de serem privilegiados por receberem o símbolo maior de nossa fé.”
Dom Odilo, em sua homilia, afirmou que através da cruz Cristo se colocou ao lado do homem, se fez servo de todos, padeceu com eles para se fazer presente em suas angústias. A cruz é o simbolo de quem entrega a vida pelos que ama. Mesmo aqueles que não o conhecem ou rejeitam o Seu amor. No nosso batismo somos assinalados com o sinal da cruz, colocamos um crucifixo também nas nossas Igrejas, nas nossas casas, no trabalho... É o sinal da nossa pertença a Cristo.”
A cruz recebida hoje pela Arquidiocese de São Paulo é a mesma que João Paulo 2º entregou aos jovens em 1984 para que em torno dela se reunissem os jovens em preparação para as JMJ. Ocasião em que pediu que sempre se fizesse memória de quem só na cruz de Cristo existe redenção e vida. O ícone de Nossa Senhora passou a acompanhar a cruz em 2003.
“Nesse tempo de preparação para 2013, Jesus missionário e Nossa Senhora da Visitação irão ao encontro dos jovens de todo Brasil e dos países da América Latina. Até 2013 viveremos um tempo favorável de evangelização, momento de envolver os jovens na vida da Igreja, de transmitir o patrimônio da fé às novas gerações”, concluiu Dom Odilo.
No final da celebração, dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo e coordenador geral do Bote Fé em São Paulo, manifestou a alegria do Setor Juventude da Arquidiocese por viver um momento tão importante para a Igreja no Brasil e agradeceu a todos os que colaboraram para a realização do da festa de acolhida dos símbolos da JMJ. Em seguida, dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, lançou oficialmente o site a as redes sociais da JMJ Rio 2013.
Depois da missa, seguem as apresentações musicais até as 21h, quando a Cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora seguem para a Catedral da Sé, iniciando a peregrinação pela Arquidiocese de São Paulo.
 
Thaysi Santos - Com. Canção Nova

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Liturgia Diária - Evangelho (Lucas 8,1-3)

Sexta-Feira, 16 de Setembro de 2011
São Cornélio e São Cipriano


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; 2e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; 3Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

A Boa Nova do Reino se encarna numa convivência humana

Homilia Diária
setembro 16th, 2011

Jesus vivia numa época profundamente conflitiva, num país irremediavelmente dividido. Havia fome, pobreza e muita doença. Havia gente explorada por um sistema injusto com desemprego, empobrecimento e endividamento crescentes.
Havia classes altas, comprometidas com os romanos na exploração do povo e poderosos ricos que não se importavam com a pobreza dos irmãos. E havia grupos de oposição aos romanos que se identificavam com as aspirações do povo. Havia muitos conflitos e tensões sociais com repressão sangrenta que matava sem piedade.
Havia a religião oficial. Ambígua e opressora, organizada em torno da sinagoga e do templo. E havia a piedade confusa e resistente dos pobres com suas devoções, romarias e práticas seculares. Numa palavra, havia conflitos nos vários níveis da vida da nação: econômico, social, político, ideológico, religioso. Todos muitos parecidos com os conflitos que vivemos hoje.
Jesus não se manteve neutro. Em nome de Deus, tomou posição. Por meio de Sua atitude, a Boa Nova de Deus se fez presente na vida do povo. O anúncio da Boa Nova é, antes de tudo, uma nova prática, fruto da experiência que Jesus tinha do Pai e que O levava a tomar determinadas atitudes.
A novidade da prática evangelizadora de Jesus transparece, sobretudo, no novo jeito que Ele tem de se relacionar com as pessoas e de ensinar as coisas: atenção às pessoas sem fazer distinção; ensina em qualquer lugar, acolhe todos como ouvintes e permite que mulheres O sigam como discípulas. Usa linguagem simples em forma de parábolas; reflete a partir dos fatos da vida; confronta os discípulos com os problemas do povo; ensina com autoridade sem citar “autoridades”; apresenta crianças como professoras de adultos. Sendo livre, comunica liberdade aos que O cercam, e estes, por sua vez, criam coragem para transgredir tradições velhas. Jesus vive o que ensina. Passa noites em oração e suscita nos outros a vontade de rezar.
A Boa Nova do Reino se encarna numa convivência humana. A prática de Jesus revela uma nova visão das coisas, um novo ponto de partida, uma nova ordem. Os valores básicos dessa nova ordem aparecem encarnados no pequeno grupo de mulheres itinerante que se formou ao Seu redor e que – com Ele e os discípulos – partilha os bens. Poderia chamar-se de uma convivência amiga a ponto de não ter mais segredos.
Criou-se entre eles um novo relacionamento homem e mulher partilhando e vivendo em sadia convivência. Estes pontos nos dão uma ideia de como era a prática evangelizadora de Jesus. Por intermédio da prática de Jesus, Deus se tornou uma Boa Nova para o povo.
Padre Bantu Mendonça

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pregação com a Fraternidade O Caminho



Não Perca!!!

Nesta terça-feira dia 20 às 20hs.

Pregação com a Fraternidade
O Caminho

Tema:

Buscai o Senhor, enquanto pode ser achado; invocai-o, enquanto ele está perto - Isaías 55,6


Venha, traga sua família!

Capela Santa Rita de Cássia
Rua dos Bandeirantes nº40

Liturgia Diária - Evangelho (Lucas 2,33-35)

Quinta-Feira, 15 de Setembro de 2011
Nossa Senhora das Dores

 

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 33o pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Ou (escolhe-se um dos evangelhos)

Evangelho (Jo 19,25-27)

Naquele tempo, 25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléo­fas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

O coração do discípulo sabe acolher a Mãe de Jesus

Homilia Diária
setembro 15th, 2011
Ontem, dia 14, celebramos a festa da Exaltação da Santa Cruz. E hoje São João nos apresenta o texto da crucificação do Mestre. Quero recordar a você que a crucificação era um método romano de execução, primeiramente reservado aos escravos. Nesse ato combinavam-se elementos de vergonha e tortura. O castigo da crucificação começava com a flagelação, depois de o criminoso ter sido despido. Colocava-se, em geral, uma inscrição por cima da cabeça do condenado (cf. Mt 27,37; Jo 19,19) com poucas palavras, exprimindo o seu crime. O condenado levava sua cruz ao lugar da execução. Algumas vezes ele era apenas atado a esse instrumento de suplício.
Tendo chegado a hora d’Aquele que se fez contar entre ladrões para todos salvar, não teve outra sina senão a cruz. Assim, Jesus Cristo – como qualquer criminoso – carregou a Sua cruz e, tendo chegado ao cimo da montanha, foi pregado na cruz.
Os três evangelistas sinóticos – Marcos, Mateus e Lucas – registram a presença das mulheres, a distância, no momento da crucifixão de Jesus. João, no seu Evangelho, as apresenta ao lado da cruz – Maria Madalena e Maria, a Mãe de Jesus – acrescentando o discípulo que Jesus amava.
Há aqui um pormenor a salientar: somente o evangelista João apresenta Maria e o discípulo amado ao lado da cruz, já que Mateus, Marcos e Lucas referem que havia umas pias mulheres um pouco afastadas da cruz. O que se quer evidenciar neste pequeno trecho são as palavras de Jesus à Mãe e ao discípulo amado: “Este é o seu filho. Em seguida disse a ele: Esta é a sua mãe”.
Jesus ao dizer: “Eis a tua mãe” quer personificar – no discípulo amado – que os seguidores d’Ele são objeto do Seu amor, porque observam a Sua Palavra. E assim, Maria é proclamada Mãe de toda a Igreja.
Com as palavras ao discípulo, Cristo esclarece o Seu pensamento: “Eis a tua mãe”. Maria não é só a Mãe de Jesus, mas a Mãe dos discípulos, a Mãe da Igreja, a Mãe de toda a humanidade. O Senhor revela então a Virgem Maria a sua missão de Mãe e ao discípulo a sua missão de filho.
O episódio ficaria incompleto se João não descrevesse a atitude, o gesto e o carinho do discípulo amado: “e desde aquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa”.
Na cruz, completa-se a obra reveladora de Jesus, a Sua hora alcança a plena revelação. Nossa Senhora está presente em todos os momentos do ministério de seu Filho, mas, de modo mais pleno, nós a vemos nas Bodas de Caná, quando Jesus afirma que ainda não é chegada Sua hora (cf. Jo 2,4) e, agora, na hora derradeira da Sua vida, Maria assiste no calvário a consumação da hora redentora de seu Filho.
Agora é chegada a hora. É a hora do sinal maior: a glorificação de Jesus, a Sua fidelidade plena ao projeto do Pai até à morte.
Em Maria, a mulher, temos a Mãe de Deus. Maria Madalena, que sairá em busca de Jesus no horto – como no Cântico dos Cânticos – representa a nova comunidade como esposa do Ressuscitado.
O discípulo amado, representante de todos os crentes, é envolvido nessa hora, acolhendo a Mãe de Cristo no seu coração e aceitando-a como Sua Mãe. João, recebendo Maria como Mãe, representa o discipulado no qual, como filhos de Deus, nos tornamos herdeiros da vida eterna, em Jesus Cristo.
Essa cena diante da cruz está carregada de simbolismo, já que o evangelista quer apresentar a Santíssima Virgem Maria como Mãe da Igreja.
Rezemos: Maria, minha Mãe, volvei vosso olhar sobre nós e rogai a Jesus, vosso Filho, por nossas necessidades.

Padre Bantu Mendonça

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Porque a Cruz é o sinal do Cristão?

Algumas pessoas não católicas  dizem que a cruz  é um símbolo pagão ou que é um símbolo de morte e que não deve ser usada e em alguns paises foi proibida nos lugares públicos, aqui no Brasil pode ser também. Mas esta afirmação não está de acordo com o que a Igreja Católica sempre viveu e ensinou desde os seus primórdios e também não concorda com os textos bíblicos, que louvam e exaltam a Cruz de Cristo, ou pior, dizem sem conhecimento que nós idolatramos a santa cruz. Celebrar a Exaltação da Santa Cruz é celebrar a Páscoa, a vida e a salvação que Jesus Cristo conquistou por este instrumento de suplicio da época, que hoje para nós cristãos é símbolo de vitória e salvação.  Senão vejamos:
Mt 10, 38 – Jesus disse: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim”.


Mt 16, 24 – “Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”.
Lc 14, 27 “E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu discípulo”.
Gl 2, 19 – “Na realidade, pela fé eu morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou pregado à cruz de Cristo”.
Gl 6, 12.14 – “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.
1Cor 1,18: “A linguagem da Cruz… para aqueles que se salvam, para nós, é poder  de Deus”.
1Cor 1, 17: “… anunciar o  Evangelho, sem recorrer à sabedoria da linguagem, a fim de que não se torne inútil a Cruz de Cristo”.
Quando o imperador Constantino o Grande, enfrentou seu rival Maxêncio sobre a ponte Milvia, próximo do ano 300, viu nos céus uma cruz luminosa acompanhada dos dizeres: “In hoc signo vinces!” (Por este sinal vencerás). Constantino, então, colocou a sua pessoa e o seu exército sob a proteção do sinal da cruz e venceu Maxêncio, tornando-se imperador supremo de Roma, proibindo em seguida a perseguição aos cristãos pelo Edito de Milão, em 313.
O símbolo resultante da sobreposição das letras gregas X e P, iniciais de Cristo em grego, lembrava Cristo e a Cruz e foi representado no estandarte de Constantino. No fim do século IV, tomou a forma que lembrava a Cruz.
Após a conversão de  Constantino († 337) a cruz deixou de ser usada para o suplício dos condenados e tornou-se  o símbolo da vitória de Cristo e o sinal dos cristãos, como mostram de muitas maneiras a arte, a Liturgia, a piedade particular e a literatura cristã. A cruz tornou-se, então, sinal da Paixão vitoriosa do Senhor. Conscientes deste seu valor, os cristãos ornamentavam a cruz com palmas e pedras preciosas.
Os Padres da Igreja como Tertuliano de Cartago e Hipólito de Roma, já nos séculos II e III, afirmavam que os cristãos se benziam com o sinal da Cruz. Os mártires tomavam a cruz antes de enfrentar a morte e os santos não se separavam da cruz. As Atas dos Mártires mostra isso.
No entanto, muito antes de Constantino, Tertuliano (†202) já escrevera: “Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando nos vamos deitar, quando nos sentamos, nessas ocasiões e em todas  as nossas demais atividades persignamo-nos a testa o sinal da Cruz” (De corona militis 30). *
S. Hipólito de Roma († 235), descrevendo as práticas dos cristãos do século III, escreveu: “Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e protege contra o diabo, se é feito com fé, não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da  Cruz na fronte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar” (Tradição dos Apóstolos 42). *
No Novo Testamento a Cruz é símbolo da virtude da penitência, domínio das paixões desregradas e do sofrer por amor de Cristo e da Igreja pelas salvação do mundo. Seria preciso apagar muitos versículos do Novo Testamento para dizer que a Cruz é um símbolo introduzido no século IV na vida dos cristãos. O sinal da Cruz é o sinal dos cristãos ou o sinal do Deus vivo, de que fala Ap 7, 2, fazendo eco a Ez 9,4: “Um anjo gritou em alta voz aos quatro Anjos que haviam sido encarregados de fazer mal à terra e ao mar: “Não danifiqueis a terra, o mar e as árvores, até que tenhamos marcado a fronte dos servos do nosso Deus”.
São Clemente de Alexandria, no século III, chamava a letra T (tau), símbolo da cruz, de “figura do sinal do Senhor” (Stromateis VI 11). *
Por tudo isso, a vivência e a iconografia dos cristãos, desde o século I, deram à cruz sagrada um lugar especial entre as expressões da fé cristã. Daí podemos ver que é totalmente errônea a teoria de que a Cruz é um símbolo pagão introduzido por influência do paganismo na Igreja e destinado a ser eliminado do uso dos cristãos. Rejeitar a Cruz de Cristo é o mesmo que rejeitar o símbolo da Redenção e da esperança dos cristãos.
Oração: A cruz sagrada seja minha luz, não seja o dragão o meu guia retira-te satanás nunca me aconselhes coisas vãs, bebes tu mesmo o teu veneno. Amém. 

Por Padre Luizinho no dia set 14th, 2011
www.cancaonova.com.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Corpo, Sangue, Alma e Divindade... Fraternidade O Caminho


Dia 20 - Terça-feira pregação com os Irmãos da Fraternidade o Caminho, venha e traga sua família!!!

Deus insiste em amar e o homem insiste em trair!

Ao lermos as Sagradas Escrituras nos deparamos com a insistência de Deus em nos amar.
Não foram poucas as vezes que Deus fez aliança com seu povo, “vós sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus” (Ez. 36,28), prometendo-lhes infinitas graças e bênçãos.
Mas também não foram poucas as vezes que logo após o Senhor realizar maravilhas em favor do seu povo, esse, lhe virando as costas, e adorou a falsos deuses. E o pior é que ainda atribuíam as graças recebidas do Deus verdadeiro aos deuses produzidos por suas próprias mãos.
Ainda hoje é assim! O homem se emancipa de Deus, achando que é juiz de seus próprios atos e senhor de sua vida. Que não depende em nada d’Aquele que nos criou. E quando é abençoado acha inocentemente que tudo é resultado de seus próprios esforços.
Com o Salmista, muitas vezes me pergunto: “Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?” (Sl 8,5)
Compreendo o abismo que há entre mim e Deus, pois por muito menos julgo, condeno, elimino. Como diz a canção: “sou humano demais pra compreender, que aqueles que escolhestes e tomastes pela mão, geralmente eu não os quero do meu lado”.
Quantas vezes prometemos ao Senhor fidelidade, amor eterno, cumprir sua vontade? Mas quanta distância existe entre o que falamos e o que vivemos!
Diz o Senhor no livro de Oséias: “Meu povo é inclinado a separar-se de mim. Como poderei abandonar-te… ou trair-te? Meu coração se revolve dentro de mim eu me comovo de dó e compaixão [...] Porque sou Deus e não um homem…” (Cf. Os 11,7-9).
Mas como pode Ele continuar nos amando mesmo assim? Mesmo que tivesse toda a ciência do mundo, ainda assim, não compreenderia esse amor!
Cada um de nós pode rezar dizendo:
“Eu sou homem, por isso não entendo, mas agradeço. Não sei explicar, mas reconheço que se não fosse esse amor, não mais existiria. Tu és Deus e a mim resta o louvor e a adoração!”
“Perdoai todos os nossos pecados, acolhei-nos favoravelmente. Queremos oferecer em sacrifício a homenagem de nossos lábios” (Os 14,2).
Amém!

Ir. Kephas Filho das Santas Chagas, PJC.
www.ocaminho.org.br

Liturgia Diária - Evangelho (Lucas 7,11-17)

Terça-Feira, 13 de Setembro de 2011 
São João Crisóstomo 

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!”
14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. 17E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira e por toda a redondeza.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

O Deus compassivo enxugará as suas lágrimas

Homilia Diária
13 de Setembro de 2011

O texto de hoje é caraterizado pela compaixão, pois tudo nasce de um sentimento espontâneo de Jesus como homem, mas também como Senhor da vida. Ele é o Senhor que tem compaixão dos órfãos e faz justiça às viúvas. E, de repente, Jesus levanta a voz para a viúva e diz: “Não chores!”
O Autor da vida usa o verbo no presente do imperativo para dizer que ela deve parar de chorar, uma vez que não mais vai existir motivo para esse lamento e dor. Quem tem Jesus, deixa de sofrer a morte. E os sofrimentos do tempo presente não têm nada a ver com a glória que há de se revelar no final dos tempos, quando “tudo se consumar em todos”, dirá São Paulo.
Portanto, trata-se de uma palavra de consolação, que prepara uma intervenção, que evitará a causa do pranto. E então, tendo-se adiantado, tocou o caixão. Os portadores, param e Ele diz: “Jovem, a ti digo: levanta-te! E ergueu-se o morto, que começou a falar. E Jesus o entregou a sua mãe.
A ordem de Cristo é imperiosa e contundente. O verbo é imperativo passivo, que podemos traduzir por impessoal ou reflexivo. Jesus é o Senhor dos mortos e estes Lhe obedecem assim como as forças da natureza. “Quem é este a quem os ventos e o mar obedecem?” O morto ergueu-se. E começou a falar. O alento da vida se expressa de novo por meio da fala.
Jesus Cristo tomou o jovem pela mão e o levou até a mãe que não podia acreditar no que seus olhos estavam vendo. No ato há uma reminiscência da atitude de Elias quando, ressuscitado o filho, desceu até o andar térreo para entregá-lo a sua mãe viúva. Além de ser o Senhor dos mortos, Jesus atua como uma cópia de Elias, o antigo profeta, restaurador do verdadeiro culto divino a Javé entre os israelitas. Por isso, a exclamação dos presentes: “Um grande profeta há surgido! Deus visitou seu povo!” E a Sua fama se espalhava por toda a parte.
Num mundo como o atual, em que a ausência do Deus criador entrega ao homem o direito de sua vida e até a faculdade sobre outras vidas sob seu domínio – como no caso dos fetos maternos – é bom refletir sobre esse milagre do Messias. A vida depende de quem a pode dar, não de quem a quer tirar.
Destruir é fácil! Porém, isso não implica direito, mas força; não implica justiça, mas violência. O verdadeiro poder tem como base a construção e o bem, a saúde e a cura. O médico cura, o criminoso mata: aí está a diferença.
Jamais Jesus destruiu um inimigo ou ameaçou um rival. Quem soube recriminar discípulos que queriam botar fogo sobre os que não queriam hospedá-los (cf. Lc 9,54), chorou sobre Jerusalém, prevendo a destruição (cf. Lc 19,41) e advertiu as mulheres que O compadeciam da sina fatal de seus filhos (cf. Lc 23,28), sempre usou Seu poder e Sua autoridade para fazer o bem (cf. At 10,38). Usou Sua autoridade moral para pedir perdão aos inimigos e fazer o bem aos perseguidores (cf. Lc 6,27).
Deriva-se desta conduta uma teologia que tem como base a revolução e a luta pela justiça, que considera inimigos e opressores os mais favorecidos e oprimidos e com direito à retaliação os mais desprotegidos?
No episódio de hoje, vemos como Jesus atua sem ser solicitado, unicamente pela Sua compaixão, como ser humano. Ter piedade dos que sofrem é um exercício aprovado pela atuação d’Ele até tal ponto que opera um milagre com poderes fora do comum. Oxalá esta seja a nossa atitude diante de nossos irmãos!

Padre Bantu Mendonça
www.cancaonova.com.br

Terra de Santa Cruz - 1 Ano da Paróquia São José

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Liturgia Diária - Evangelho (Lucas 7,11-17)

Terça-Feira, 13 de Setembro de 2011 

São João Crisóstomo 

O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!”
14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. 17E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira e por toda a redondeza.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Acredite no poder da Palavra de Deus

Homilia Diária
setembro 12th, 2011
As promessas de Deus a Abraão não eram apenas para ele, mas para toda a sua descendência. E a  descendência de Abraão são todos os que, pela fé, virão a se tornar membros do povo de Deus. Assim o declarou Jesus, quando, no centurião, encontrou alguém que, não sendo descendente de Abraão segundo a carne, pois que era pagão, se tornou tal pela fé, enquanto que os que eram da descendência carnal de Abraão seriam lançados fora por não aceitarem na fé a Palavra que Jesus lhes anunciava. Jesus entrara em Cafarnaum. Havia ali um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte. O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este favor, porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.
Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz’”.
‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz’ Jesus, ao ouvir estas palavras, admirou-se e disse aos que O seguiam: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.
A condição do centurião pode ser a minha e a sua. Seguindo seu exemplo, também devemos acreditar – sempre! – no poder da Palavra de Deus. Que o Senhor, ao ordenar com a Sua Palavra, atinja a nossa casa e o nosso coração e, assim, experimentemos a cura das nossas doenças, a libertação dos nossos vícios e a restauração da nossa família.


Padre Bantu Mendonça
www.cancaonova.com.br

Cultive a amizade

A verdadeira amizade nos socorre quando menos esperamos!

Não preciso falar aqui da importânica de se cultivar as boas amizades para ser feliz. Milan Kundera diz que “toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Os amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contraído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão.”
A verdadeira amizade nos socorre quando menos esperamos! Podemos esquecer aquele com quem rimos muito, mas nunca nos esquecemos daqueles com quem choramos. Os corações que as tristezas unem permanecem unidos para sempre.
Na prosperidade os verdadeiros amigos esperam ser chamados; na adversidade, apresentam-se espontaneamente. A fortuna faz amigos. A desgraça prova se eles existem de fato. É preciso saber fazer e cultivar amizades. Isso depende de cada um de nós; antes de tudo, do nosso desprendimento e fidelidade ao outro.
Para conquistar um amigo é preciso criar um “deserto” dentro de si, aceitando que o outro venha ocupá-lo.
Acolher o amigo é, em primeiro lugar, ouvir. Alguns morrem sem nunca ter encontrado alguém que lhes tenha prestado a homenagem de calar-se totalmente para ouvi-los. São poucos os que sabem ouvir, porque poucos estão vazios de si mesmos, e o seu ''eu'' faz muito barulho. Se você souber ouvir, muitos virão lhe fazer confidências.
Muitos se queixam da falta de amigos, mas poucos se preocupam em realizar em si as qualidades próprias para conquistar amigos e conservá-los.
Se você quiser ser agradável às pessoas, fale a elas daquilo que lhes interessa e não daquilo que interessa a você. A amizade é alimentada pelo diálogo; que é uma troca de ideias em busca da verdade. Muito diferente da discussão, que é uma luta entre dois, na qual cada um defende a sua opinião.

A verdadeira amizade não pode ser alimentada pela discussão, somente pelo diálogo.
Em vez de demonstrar exaustivamente que o amigo está errado, ajude-o a descobrir a verdade por si mesmo; isso é muito mais nobre e pedagógico.
 
Se você quiser agir sobre seu amigo, de verdade, para que ele mude, comece por amá-lo sincera e desinteressadamente.
A amizade também exige que se corrija o amigo que erra; mas devemos censurar os amigos na intimidade; e elogiá-los em público. Nada é tão nocivo a uma amizade como a crítica ao amigo na frente de outras pessoas; isso humilha e destrói a confiança. Nunca desista de ajudar o amigo a vencer uma batalha; não há nem haverá alguém que tenha caído tão baixo que esteja fora do alcance do amor infinito de Deus e do nosso socorro.

Uma amizade só é verdadeira e duradoura se é baseada na fidelidade. Cuidado, pois, para magoar alguém são necessários um inimigo e um amigo: o inimigo para caluniar e um “amigo” para transmitir a calúnia.

(Trecho extraído do livro "Para ser feliz")

Acolhida da Cruz da JMJ

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Noite da Primavera neste Sábado 10/09

Vamos celebrar juntos este momento de alegria e dar a nossa contribuição ao projeto de construção da Capela São Sebastião e Nossa Senhora das Graças.

Liturgia Diária - Evangelho (Mateus 1,18-23)

Quinta-Feira, 8 de Setembro de 2011

Natividade de Nossa Senhora

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo.
19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”.
22Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Celebremos o nascimento de Nossa Senhora

Homilia Diária
setembro 8th, 2011

Em Jesus Cristo se cumprem as promessas divinas de salvação feitas a Abraão em favor de toda a humanidade (cf. Gen 12,3). Igualmente, se cumpre a profecia de um reino eterno dada por meio do profeta Natã ao rei Davi (cf. II Sam 7,12-16).

Assim, no Evangelho de hoje, Mateus nos dá uma indicação da plenitude a que chega a história da salvação com a Encarnação do Filho de Deus por obra do Espírito Santo.

Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, é o Messias esperado. Celebramos a festa da natividade da Santíssima Virgem Maria. Ela, jovem pobre e simples, é agraciada e escolhida por Deus para ser a Mãe de Jesus, o Filho de Deus, que se fez homem e habitou entre nós. Grande foi a alegria que envolveu os pais de Nossa Senhora pelo seu nascimento. Todavia, maior é a alegria do mundo, pois por intermédio de Maria veio o Redentor do mundo.

Assim, celebrar a natividade de Nossa Senhora é tornar presente a inserção no projeto de Deus de comunicar Sua vida divina e eterna às criaturasm d’Ele, homem e mulher, transformando o mundo pelo amor – realizado na vida comum do dia a dia – e trazendo a paz e a vida plena para todos.

José, como esposo de Maria, era o pai legal de Jesus. A figura do pai legal é equivalente quanto a direitos e obrigações à do verdadeiro pai. Neste fato se fundamenta solidamente a doutrina e a devoção ao Santo Patriarca como Padroeiro universal da Igreja, tendo em vista que foi escolhido para desempenhar uma função muito singular no plano divino da nossa salvação: pela paternidade legal de São José, Jesus Cristo é o Messias descendente de Davi.

Concluindo, diremos que o relato do nascimento de Jesus ensina, por meio do cumprimento da profecia de Isaías 7,14, que Ele é descendente de Davi pela via legal de José; que Maria é a virgem que dá à luz segundo a profecia; e, por último, que Jesus Cristo saiu do seio materno sem detrimento algum da virgindade de Sua Mãe. Por isso, com louvores, celebramos a sempre Virgem Imaculada, concebida sem pecado.

Padre Bantu Mendonça

Fonte: http://www.cancaonova.com.br/

A verdadeira caridade e o amor ao próximo


“O amor seja sincero. Detestai o mal, apegai-vos ao bem. Que o amor fraterno vos una uns aos outros, com terna afeição, rivalizando-vos em atenções recíprocas. Sede zelosos e diligentes, fervorosos de espírito, servindo sempre ao Senhor, alegres na esperança, fortes na tribulação, perseverantes na oração” (Romanos 12,9-12).


Somos um corpo e cada um de nós tem uma função, por isso precisamos ser caridosos uns com os outros e não ser melhores apenas, se mão a esquerda trabalha mais que a direita uma vai ficar atrofiada. Todos participamos do mesmo corpo, por isso temos que viver essa caridade, esse amor que se entrega, que se dá. Como você tem vivido o dom que Deus lhe deu? Se você tem o dom de ensinar, ensine, se tem o dom do serviço, sirva. Jesus disse que não veio para ser servido, mas para servir. As pessoas de hoje não querem servir. Hoje vivemos um comodismo, não queremos servir, queremos que tudo venha a nós. “Dai e dar-se-vos-á”, não fique esperando que as coisas e pessoas cheguem até você, dê o primeiro passo. Faça sem esperar nada em troca.

“O amor seja sincero”. É preciso voltarmos a isso, que a essência do Cristianismo seja o amor sincero. Jesus disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida”. Hoje querem imprimir em nós falsas verdades e eu sei que é difícil ir contra elas, porque hoje já não conseguimos saber o que é verdade ou mentira, mas precisamos voltar à essência, pois Cristo já nos ensinou qual é a verdade. A palavra "sinceridade" está sendo tirada do nosso vocabulário.

“Detestai o mal, apegai-vos ao bem”. A única coisa que você deve detestar é a maldade, o diabo! Chega de ficarmos no “mais ou menos”! Quando ficamos "em cima do muro", corremos o risco de cair do lado errado. Hoje é dia de voltarmos a Deus, à verdadeira caridade. Quando experimentamos a verdade, somos verdadeiramente livres.

“Sede zelosos e diligentes”. Não tenha medo de ser zeloso com os irmãos, com as coisas de Deus, servindo-O sempre na alegria; isso é a verdadeira caridade. E nós somos convidados a vivê-la, não é fácil, é um desafio, somos convidados diariamente a viver o amor fraterno, a verdadeira caridade.

"Quem nós une é muito maior do quem nos separa!"

Eu louvo e agradeço a Deus, que, durante todo o tempo desta pregação, colocava no meu coração o que o monsenhor Jonas Abib tanto fala: “formar homens e mulheres novas, famílias novas”. Isso é possível sim!

“Fervorosos no Espírito, fortes na tribulação”. Todo o mundo passa tribulação, sejamos fortes, quando vivemos a fortaleza em Deus conseguimos superar a tribulação. É preciso querer viver a caridade, somos da mesma família. Muitas vezes, caímos na tentação de entrar na igreja e sair do mesmo jeito, mas nós somos irmãos, ninguém é melhor que ninguém, temos a mesma qualidade, temos diferenças, sim, mas elas não barreiras, são riquezas. Quem nós une é muito maior de quem nos separa.

Precisamos viver o amor verdadeiro, porque estamos numa sociedade, porque, muitas vezes, até da igreja saímos e não falamos com ninguém. É preciso transformar as realidades e não nos acostumar com elas. Somos convidados a transformar o mundo, voltando à nossa essência. Todos nós trazemos a responsabilidade de viver o amor sincero.

Devemos fazer a vontade do Senhor. “Sede zelosos e diligentes”. Se eu não amar ninguém, eu serei uma pessoa gelada. Nós precisamos nos amar, pois se não nos amamos, não amaremos os irmãos. O que eu mais peço a Deus é que, ao sairmos da Canção Nova, saiamos despertados para a transformação de um mundo novo, que precisa começar em nós. Comece assumindo as pastorais na sua paróquia. Precisamos viver a verdadeira caridade e o amor ao próximo.
 
Padre Bruno

Missionário da Comunidade Canção Nova
Fonte: http://www.cancaonova.com.br/

Missa de Aniversário de Ordenação do Pe Roberto!

Bom Dia Amigos!

Venho informar que hoje às 19:00 hs, na Paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro em Jesuítas, será celebrada a missa de aniversário de Ordenação do nosso Padre Roberto, e logo após haverá o nosso já tradicional e famoso, junta pratos (cada um traz alguma comida). Não deixem de comparecer, espero todos lá!!!!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Liturgia Diária - Evangelho (Lucas 6,20-26)

Quarta-Feira, 7 de Setembro de 2011
23ª Semana Comum

 

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 20Jesus, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! 21Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque havereis de rir! 22Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome, por causa do Filho do Homem!
23Alegrai-vos, nesse dia, e exultai pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. 24Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! 25Ai de vós que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! 26Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Felizes e saciados por Jesus, a verdadeira comida e bebida

Homilia Diária
setembro 7th, 2011


Estamos em cima da montanha. Jesus escolhe os Seus apóstolos e, ao lhes apresentar o Seu programa de ação, anuncia a eles e ao povo o conteúdo desta: “Felizes são vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês. Felizes são vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura. Felizes são vocês que agora choram, pois vão rir [...]“ Essas palavras foram vida e missão para os apóstolos. E são – e continuarão sendo – para todos os cristãos. É nossa missão tornar a sociedade justa e digna, arrancando de seu meio, pela força do Evangelho, a miséria, a injustiça e a fome.
O cristão deve sentir e encontrar prazer e alegria nas perseguições por amor à verdade e à justiça do Reino, pois será grande no céu a sua recompensa. A promessa é do próprio Jesus: “Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês”.
O cristão deve se empenhar para derrubar todos os geradores dos males sociais. É preciso que ele dê a conhecer aos grandes que defender a causa do pobre é devolver-lhe a vida e a dignidade e não uma simples multiplicação de palavras. Porque o pobre não vive de explicações, filosofias e “falatório”.
Jesus dirigiu-se com frequência à multidão para adverti-la sobre o que estava por vir. O texto deste Evangelho reflete com nitidez este tipo de comunicação. A exemplo de Mateus, Lucas nos apresenta uma nova versão das bem-aventuranças: “Felizes vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus!”
Digo nova versão por causa de algumas ligeiras diferenças quanto à ordem das colocações. Se Mateus faz a proclamação das bem-aventuranças num bloco homogêneo de oito declarações positivas, Lucas nos apresenta dois blocos: um de quatro bem-aventuranças e outro com outras tantas declarações de infelicidade, imprecações: “Mas ai de vocês que agora são ricos, pois já tiveram a sua vida boa”.
Podemos dizer que se trata de blocos opostos: aos pobres opõem-se os ricos; aos que têm fome contrapõem-se os que estão fartos. Além disso, o texto dá grande relevo à anáfora e ao paralelismo.
O paradoxo é bastante comum em Lucas e indica uma orientação importante do terceiro Evangelho: o radicalismo da força transformadora de sua mensagem. Há muita coisa desconcertante, inesperada neste Evangelho.
Felizes vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados! Saciados por quem? Saciados por Jesus, a verdadeira comida e bebida. Aquele que nos abre para os novos tempos e, por isso, nos faz firmes e fortes nesta espera. Quem espera no Senhor – e não vacila nos momentos de amargura – se torna bem-aventurado.
Padre Bantu Mendonça

www.cancaonova.com.br

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Grupo Jovem!

Eu Participo!!

Copie e Cole no seu Blog, Orkut, Facebook, etc...!!!

Grupo de Oração!

Você já traçou um projeto para sua vida?

Homilia de Hoje

Jesus sempre se retirava para orar quando havia algo de extrema importância por fazer. Dessa vez, foi a escolha dos Doze apóstolos. Apesar de ter o raciocínio rápido para dar as respostas mais sensatas, na hora de tomar decisões importantes o Senhor passava à noite inteira em reflexão, em oração. Traçando um plano de vida e querendo cumpri-lo sem dar margem a erros, no Evangelho de hoje, Cristo vai ao monte e passa lá à noite inteira. Monte aqui significa intimidade profunda com Deus, Seu Pai. Pois Cristo veio para fazer não a Sua vontade, mas a d’Aquele que O enviou.
Então essa deve ser a primeira lição de hoje para nós: buscar uma meta, um objetivo de vida, e traçar um plano para alcançá-lo. Mas tenhamos também certeza de que sozinhos não o conseguiremos.
Eu lhe pergunto: qual é o seu plano hoje? O plano de Jesus foi difundir o Evangelho para toda a humanidade. Mesmo que o nosso plano não seja tão grandioso como este, é preciso que cada um saiba para onde vai, o que fará quando “chegar lá” e o porquê desse objetivo.
Outro ponto importante é que o Senhor, sendo um líder servidor, com certeza acompanhava um por um dos Doze apóstolos e amigos. Devia conhecer a intimidade de cada um, seus anseios, preocupações, dúvidas, amores e, no decorrer dos três anos, certamente fez um profundo processo de cura e transformação nesses doze homens, para que eles soubessem como deveriam ser e agir com os seus seguidores, quando chegasse a vez deles.
Jesus sabia que estava formando os Doze não para si, mas para o mundo. Como um verdadeiro pai que escuta, acolhe, compreende, perdoa e dá forças e meios ao filho para que este supere as dificuldades e, principalmente, as próprias limitações.
Como seria bom se tivéssemos mais líderes, mais padres, coordenadores, pais, mães, irmãos e mais professores que se sentissem responsáveis pelos seus a exemplo de Jesus Cristo!

Por fim, a força que saía de Jesus e que curava a todos: na linguagem de hoje, poderíamos dizer que o Senhor era uma pessoa que tinha presença e carisma. Ele é a Luz, por isso, atraía a todos, quer pessoas ruins quer boas. Sua postura é sempre impecável. Mesmo lidando com doenças e demônios, Cristo conservava uma atitude positiva, conservando em tudo a firmeza de ânimo.
Assim como o Senhor Jesus, nós devemos praticar a firmeza de ânimo. É preciso traçar um projeto de vida, ser determinados e tocar para frente, contando sempre com a ajuda dos outros. Precisamos ter atitudes positivas no nosso dia a dia. Uma atitude positiva e confiante em Deus mesmo diante dos problemas da vida. Isso nos fará superar todas as dificuldades.

Padre Bantu Mendonça
Fonte: www.cancaonova.com.br

Liturgia Diária - Evangelho (Lucas 6,12-19)

Terça-Feira, 6 de Setembro de 2011

23ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

12Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; 16Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor.

17Jesus desceu da montanha com eles e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 18Vieram para ouvir Jesus e ser curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados. 19A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Site oficial da JMJ 2013 será lançado em SP

O site oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Rio de Janeiro, que acontecerá em 2013 será lançado em 18 de setembro, dia em que a Cruz da Jornada e o Ícone de Maria chegam ao Brasil. O lançamento ocorrerá durante o Bote Fé, festa que a Arquidiocese de São Paulo promoverá para receber os símbolos da JMJ. No mesmo dia, serão lançados também os perfis da JMJ 2013 nas redes sociais.
O evento contará com a participação de vários nomes de nossa música como:
- Pe Reginaldo Manzotti
- Pe Fábio de Melo
- Márcio Pacheco
- Olívia Ferreira
- Pe Gleuson
- Adoração e Vida
- Adriana e entre outros...
A organização da próxima Jornada Mundial da Juventude está trabalhando com toda a disposição para compensar o menor tempo para organizar a JMJ – menos de dois anos. Por isso, em breve também serão lançados os concursos para escolha do hino e da logomarca oficial do evento.
O tema da JMJ 2013 já foi escolhido e anunciado pelo Papa Bento XVI no dia 24 de agosto: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).

Festa da Paz agita a Praia de Ipanema no Feriadão de 07 de setembro

A Paróquia Nossa Senhora da Paz completa 90 anos no bairro de Ipanema.
A comemoração será na praia em frente ao posto 10, no dia 7 de setembro, a partir das 15 horas.
A programação começa com a Banda de Ipanema, saindo do Arpoador até o palco onde haverá apresentação da Banda Cristo Redentor e os DJS CRISTOTECA RJ. (Vitor Sales, André Jordão e Gogam Albuquerque) que agitaram a vigília JMJ no Maracanazinho.
Também haverá uma procissão com a Imagem de Nossa Senhora da Paz saindo da Paróquia, na Rua Visconde de Pirajá, até o palco na praia onde a Imagem será coroada.
Em seguida, a Missa será presidida pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.
A festa será encerrada com um grande show do Padre Reginaldo Manzotti.
Os preparativos para a grande festa dos 90 anos da Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, estão mobilizando todo o bairro e os paroquianos.
A “FESTA DA PAZ”, nome do evento dado pelo pároco, Monsenhor Manuel Moreira Vieira, quer despertar no coração do carioca um momento de oração e de profunda Paz.
O pároco afirma que a paróquia está identificada com a promoção da Paz por toda a parte e também com o encontro do grande Príncipe da Paz, Jesus Cristo, através da partilha e da experiência pessoal e na comunidade.
Monsenhor Manuel enfatiza que precisamos promover momentos de evangelização: “Deus é o sentido de nossa existência, a verdade inquestionável que sem Ele não somos nada. A violência desencadeou muitos confrontos e isso é prova inquestionável que Deus não está presente. Não por estar ausente, mas porque muitas vezes nós mandamos Deus embora. Jesus Cristo é o príncipe da Paz, vamos evangelizar.”
A “FESTA DA PAZ” será o primeiro evento que acontecerá na Arquidiocese do Rio após a Jornada Mundial da Juventude em Madri.
Oitenta e oito jovens da paróquia estiveram presentes nesta edição da JMJ.
Com o anúncio do Papa com o tema da próxima Jornada “Ide e façais discípulos em todas as nações”!, Mt 28,19, toda a juventude da Arquidiocese do Rio de Janeiro está convocada a participar da “FESTA DA PAZ”: “Será um grande reencontro da juventude católica que esteve em Madri.
A Paróquia Nossa Senhora da Paz é uma referência para a juventude do Rio de Janeiro e, sem dúvida nenhuma, este evento torna-se uma grande motivação, em vista da JMJ Rio 2013” - diz Padre Omar Raposo, que cantará com a Banda Cristo Redentor.
Aproximadamente 100 jovens voluntários, pertencentes ao Encontro de Jovens com Cristo da paróquia, farão toda a acolhida do evento.
Foi confeccionada uma edição limitada de camisetas, terços, bolsas ecológicas comemorativas dos 90 anos da Paróquia Nossa Senhora da Paz. As peças podem ser encontradas nos postos de venda na própria paróquia.
Venha, traga sua caravana e vamos aquecer a nossa juventude em mais este momento todo especial, rumo a JMJ 2013.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Papa confirma o Rio, sede da Jornada Mundial da JUVENTUDE em 2013

Mais um grande evento internacional para o Rio de Janeiro e o Brasil.O papa Bento XVI confirmou, na manhã  do domingo (21), em Madri, que o Rio de Janeiro será a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2013, a de número XXVII. O evento foi antecipado em um ano para não coincidir com a realização da Copa do Mundo, no ano seguinte. O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes acompanharam a missa celebrada pelo papa, onde foi feito o anúncio.
O governador carioca já declarou que pretende transformar a Jornada Mundial da Juventude em um encontro ecumênico. “Como o nosso Cristo Redentor, estaremos de braços abertos, esperando essa multidão de jovens de todo o mundo em busca de paz, harmonia e solidariedade”, disse Cabral.
Ainda em 2013, a cidade-maravilhosa será uma das sedes da Copa das Confederações, evento preparatório para o Mundial de 2014, que também será disputada no Rio. Em 2016 é a vez dos Jogos Olímpicos que, pela primeira vez, serão disputados em um país da América do Sul.
O Rio será a segunda cidade latinoamericana a receber o evento, a outra foi Buenos Aires, com a primeira Jornada, em 1987. Cerca de 20 milhões de jovens acompanharam os encontros que, além do Vaticano, aconteceram na capital argentina, em Santiago de Compostela (España), na cidade de Czestochowa (Polonia), em Denver (Estados Unidos), Manila (Filipinas), París (França), Roma (Italia), Toronto (Canadá), Colonia (Alemanha) e Sydney (Austrália.
O Sumo Pontífice anunciou o Rio depois de rezar o ‘Angelus’, na solenidade que reuniu mais de 1 milhão de peregrinos no aeródromo madrilhenho de Quatro Vientes.  A missa celebrada completou uma intensa série de atos religiosos no decorrer destes dias, e que teve seu ponto alto neste final de semana.  Em razão do forte calor, 2,753 pessoas foram atendidas entre o sábado e domingo.
As Jornadas Mundiais da Juventude nasceram em 1984, por iniciativa do Papa João Paulo II. A inicial foi em Roma, marcando as celebrações do Ano Santo da Redenção. Passou a ser permanente e cada encontro internacional tem como lembra uma frase bíblica e todas contam com um hino, inspirando os jovens a refletir sobre o Evangelho. A cada tres anos acontece um evento de caráter mundial, onde a celebração se estende por uma semana, com manifestações religiosas, culturais e festivas e se completa com uma Eucaristia comandada pelo Papa.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

JMJ: a realidade de um sonho do coração de Deus


Tudo começou com um encontro promovido pelo Papa João Paulo II em 1984. Foi um encontro de amor, sonhado por Deus e abraçado pelos jovens. Vozes que precisavam ser ouvidas e um coração pronto para acolhê-las.
Cerca de 300 mil jovens estiveram unidos ao Santo Padre na Praça de São Pedro, no Vaticano. E os encontros continuaram: novamente em Roma (1986 – Diocesana), em Buenos Aires (Argentina – 1987), em Santiago de Compostela (Espanha – 1989), em Czestochowa (Polônia – 1991), em Denver (Estados Unidos – 1993), em Manila (Filipinas – 1995), em Paris (França –1997), em Roma (Itália – 2000), em Toronto (Canadá – 2002). Com Bento XVI em Colônia (Alemanha – 2005) e em Sidney (Austrália – 2008).
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), como foi denominada a partir de 1985, continua a mostrar ao mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e o rosto de Cristo em cada jovem.
Essa história de amor viverá mais um capítulo esta semana: de 16 a 21 de agosto, em Madri, na Espanha, são esperados em torno de um milhão de jovens para a XXVI Jornada Mundial da Juventude.
“Amados jovens, a Igreja conta convosco! Precisa da vossa fé viva, da vossa caridade e do dinamismo da vossa esperança. A vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e confere-lhe renovado impulso. Por isso, as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não só para vós, mas para todo o Povo de Deus”, disse Bento XVI em sua mensagem para a JMJ deste ano.
 Vigília: Madri e Rio unidos em oração
O Rio é candidato a sediar a próxima JMJ que acontecerá em 2013. A expectativa pelo anúncio do país e da cidade sede da jornada seguinte sempre é um momento de grande emoção para todos.
Os jovens que estiverem no Rio poderão partilhar este momento durante a Vigília JMJ no Maracanãzinho, promovida pela Arquidiocese do Rio.
A vigília terá início às 22h do dia 20 e seguirá até as 6h do dia 21. O evento ocorrerá simultaneamente a um dos principais eventos da Jornada em Madri, a Vigília e Santa Missa com o Papa Bento XVI, na noite do dia 20 para o dia 21. Na Celebração Eucarística, a homilia do Santo Padre será retransmitida ao vivo, direto de Madri.
Os ingressos serão limitados e a distribuição, gratuita, será feita antecipadamente nas paróquias da arquidiocese.
Além do momento de Adoração Eucarística e louvor, o evento terá a presença de vários Ministérios de Música.
 Um testemunho contagiante
As cidades que sediam uma Jornada ganham, de verdade, um ‘colorido’ diferente. São centenas de nacionalidades misturadas e integradas. Coisas que são consideradas empecilhos em outras situações, como o desconhecimento da língua e a diversidade cultural, tornam-se até atrativos em uma JMJ.
Além do fato de estar em outro país, com seus encantos turísticos, a participação na Jornada requer um corpo preparado para as ‘durezas’, como o chão do alojamento e as filas de banho, mas requer também um coração aberto para as maravilhas que Deus tem preparado para cada um.
São catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e atividades culturais. Enfim, um encontro de corações que creem, movidos pela mesma esperança de que a fraternidade na diversidade é possível.
Veja algumas das principais atividades para os dias da JMJ (o horário é o da hora local, em Madri):
Dia 16, às 20h: missa de inauguração da JMJ
Dia 18, às 12h40: entrada do Papa em Madri. Às 16h: recepção ao Papa e às 19h30: cerimônia de boas-vindas aos jovens
Dia 19, às 19h30: Via-Crúcis
Dia 20, às 16h: os jovens começarão a chegar ao aeródromo “Quatro Ventos”. Às 20h terá início a Vigília com o Papa
Dia 21, às 9h30: Missa de Envio da JMJ

Fonte: Radio Catedral FM