segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Lturgia Diária 30/11



Evangelho (Mateus 4,18-22)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 18quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Liturgia Diária 29/11

Evangelho (Lucas 21,25-28.34-36)
1º Domingo do Advento

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 25“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas.
27Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.
34Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; 35pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra.
36Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do Homem”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sábado, 28 de novembro de 2009

Santo do Dia: São Tiago da Marca

São Tiago da Marca


O santo de hoje morreu dizendo "Jesus, Maria, bendita paixão de Jesus", isto porque sua vida toda foi dedicada para a causa do Evangelho. Tiago da Marca nasceu no ano 1391 numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no Batismo o nome de Domingos. Tendo morrido seu pai e sua mãe, ficou aos cuidados de um homem rico que o encaminhou para trabalhos administrativos. Desta forma, São Tiago conheceu a iniquidade do mundo, tomando a decisão de se retirar para um convento.

Quando despertou para a vocação à vida Consagrada, São Tiago pensou em entrar para os Cartuxos, mas ao viajar para Babiena, na Toscana, ficou tão edificado com os diálogos que travou com os franciscanos, que resolveu entrar para a Família de São Francisco de Assis. Recebeu o hábito, tomando o nome de Tiago, no Convento de Nossa Senhora dos Anjos, perto de Assis, onde, pouco tempo depois, fez profissão.

Dormia apenas três horas por noite; e passava o restante da noite na meditação das coisas celestes. Nunca comia carne, jejuava inviolavelmente as sete quaresmas de S. Francisco. Todos os dias se disciplinava com rigor. A única pena que sentia era não poder dedicar-se à pregação, único emprego que desejava na sua Ordem. Para conseguir o que tanto desejava, foi a Nossa Senhora do Loreto, celebrou a Santa Missa e, depois da consagração, a Santíssima Virgem apareceu-lhe a dizer que a sua oração tinha sido ouvida.

Começou a pregar com tanto fervor que nunca subia ao púlpito sem tocar os corações mais endurecidos, fazendo muitas conversões miraculosas. Foi associado a São João Capistrano para pregar a Cruzada contra os turcos que, tendo-se apoderado de Constantinopla, enchiam de terror toda a cristandade. Foi tal o seu zelo por esta ocasião que se lhe pode atribuir em grande parte o sucesso desta gloriosa empreitada.

Como sacerdote dedicou-se nas pregações populares onde, de modo simples, vivo e eficaz, evangelizava e espalhava a Sã Doutrina Católica em diversas regiões da Europa.
São Tiago anunciava, mas também denunciava toda opressão social, pois os negociantes e mercadores tiranizavam o povo com empréstimos de juros sem fim, por causa disso o santo fundou os bancos populares que emprestavam com juros mínimos.

Por fim, São Tiago se instalou em Nápoles onde teve a revelação que aí terminaria seus dias, como de fato aconteceu a 28 de novembro de 1476, isto depois de ser atingido por uma doença mortal.


Foi canonizado em 1726 pelo Papa Bento XIII.

São Tiago da Marca, rogai por nós!

Liturgia Diária 28/11

Evangelho (Lucas 21,34-36)

34ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco. 
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. 
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 34“Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; 35pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra.

36Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar a tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem”.


- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

As cores litúrgicas



A diversidade das cores nos paramentos sagrados, ao longo do ano litúrgico, exprime o carácter próprio de cada um dos tempos e festas que celebramos. As cores são as seguintes:

- A cor branca

Utiliza-se nos ofícios e Missas do Tempo da Páscoa e de Natal; nas festas e memórias do Senhor, excepto as da sua Paixão; nas festas e memórias da Virgem Maria, dos santos anjos e nas dos santos não mártires. Utiliza-se, igualmente, na celebração dos sacramentos (excepto na Reconciliação e na Unção dos Doentes).

- A cor vermelha

Utiliza-se no domingo de Ramos e na Sexta-Feira Santa; no domingo do Pentecostes; nas celebrações da Paixão do Senhor; nas festas dos Apóstolos e dos evangelistas e nas celebrações dos mártires.

- A cor verde

Utiliza-se nos ofícios e Missas do Tempo Comum.

- A cor roxa

Usa-se no Tempo do Advento e da Quaresma; também se pode utilizar nos ofícios e Missas de defuntos. Além disso, esta é a cor própria para celebrar os sacramentos da Reconciliação e da Unção dos Doentes.

- A cor preta

Ainda se pode utilizar nas Missas de defuntos (embora tenha caído em desuso)

- A cor rosa

Pode-se utilizar no domingo III do Advento e no domingo IV da Quaresma.

- A cor azul

Usa-se para as celebrações em honra da Virgem Maria, sendo, no entanto, um privilégio.

O Ano Litúrgico



Introdução
O Ano litúrgico é o período de doze meses, divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os  mistérios de Cristo, assim como a memória dos Santos.
O Ano Litúrgico constitui o calendário oficial da Igreja Católica Apostólica Romana, sendo adotado, normalmente, em todos os países católicos e também em alguns protestantes. O Ano Litúrgico ou Eclesiástico é o período do tempo que a Igreja Católica representa aos fiéis a obra da Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo. Durante o ano inteiro celebramos a vida de Cristo, desde a sua em Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição, até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo. Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (muito embora esses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossas vidas, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é atualizada, tornada presente na vida atual dos crentes. Essa comemoração se realiza por meio das épocas religiosas e festas que instituiu.
Por exemplo: no dia 7 de Setembro comemora-se o Dia da Independência do Brasil. Pois bem, esse fato aconteceu uma única vez na História do mundo. Já do ponto de vista religioso, no Ano Litúrgico, a cada Natal é Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita na Páscoa, é Cristo que derrama o Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. De forma que, ao fazermos memória das atitudes e dos fatos ocorridos com Jesus no passado, essas mesmas atitudes e fatos tornam-se presentes e atuantes, acontecem hoje, no aqui e agora da vida dos crentes.
É diferente do ano civil e comercial, que começa normalmente no dia 1º de janeiro. O início do Ano Litúrgico não está determinado por um dia fixo do ano civil; começa com o Primeiro Domingo do Advento e termina com a última semana depois de Pentecostes.
Antes, porém, vale a pena lembrar que o Ano Litúrgico é composto de dias, e que esses dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do povo de Deus, principalmente pelo Sacrifício Eucarístico e pela Liturgia das Horas. Por esses dias serem santificados, eles passam a ser denominados dias litúrgicos. A celebração do Domingo e das Solenidades, porém, começa com as Vésperas (na parte da tarde) do dia anterior.
Dentre os Dias Litúrgicos da semana, no primeiro dia, ou seja, no Domingo (Dia do Senhor), a Igreja celebra o Mistério Pascal de Jesus, obedecendo à tradição dos Apóstolos. Por esse motivo, o Domingo deve ser tido como o principal dia de festa.
Cada rito litúrgico da Igreja Católica tem o seu Calendário Litúrgico próprio, com mais ou menos diferenças em relação ao Calendário Litúrgico do Rito romano, o mais conhecido. No entanto, para todos os ritos litúrgicos é idêntico o significado do Ano litúrgico, assim como a existência dos diversos tempos litúrgicos e das principais festas litúrgicas.
A Igreja estabeleceu uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades, além de ter algumas que são fixas, como é o caso das leituras sobre as comemorações dos santos.
As leituras dos dias da semana, são divididas em Ano A, B e C. No "Ano A" temos as leituras do Evangelho de Mateus; no "Ano B", são as de Marcos e no "Ano C", são as de Lucas. Já o Evangelho de João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente para as grandes festas e solenidades. Nos dias da semana, temos leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares. Deste modo que foi proposto pela Igreja, de três em três anos, se acompanharmos a liturgia diária, teremos lido quase toda a Bíblia.
Este Calendário Litúrgico oficial da Igreja tem leituras bíblicas apropriadas para as comemorações de cada santo em particular, perfazendo um total de 161 comemorações. Destas, apenas 10 têm leituras próprias. Aí também estão as 15 solenidades e 25 festas, com leituras obrigatórias, as 64 comemorações necessárias e 94 comemorações facultativas, com leituras opcionais. O Calendário apresenta também 44 leituras referentes à ressurreição de Jesus Cristo, além de diversas leituras para os Santos, Doutores da Igreja, Mártires, Virgens, Pastores e Nossa senhora.
O Ciclo Litúrgico Anual

Tempo do Advento

O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o Tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida.
O Tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 25 de dezembro com a comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada.

Tempo do Natal

Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem.
O Tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da Epifania. No ciclo do Natal são celebradas as festas da “Apresentação do Senhor”, da “Sagrada Família”, de “Santa Maria Mãe de Deus” e do “Batismo de Jesus”.

Tempo da Quaresma

O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura cinco semanas.
Neste período não se diz o “Aleluia”, nem se colocam flores na Igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor (Glória), pois é um tempo de sacrifício e penitência, onde buscamos a misericórdia de Deus, e não um momento de louvor.
A Quaresma inicia-se na quarta-feira de Cinzas, vai até a Missa da Ceia do Senhor, onde Jesus instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio e dá um exemplo maravilhoso de humildade ao lavar os pés dos discípulos.

Tempo da Páscoa

O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico” No Sábado Santo acontece a solene Vigília pascal. Forma-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, quando comemoramos a volta de Cristo ao Pai e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.

Tempo Comum

Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos.
É um período sem grandes acontecimentos, mas que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo é chamado de “Tempo Comum”, mas não tem nada de vazio. É o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino.
O Tempo Comum é dividido em duas partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse, ser sal da terra e luz do mundo.
Transferência para os domingo
A Igreja transfere para os domingo do Tempo Comum celebrações que ocorrem num dia de semana. Para o bem pastoral dos fiéis, podem transferir-se para os domingos as celebrações que são de especial devoção dos fiéis, contanto que estas celebrações, na tabela dos dias litúrgicos, tenham precedência sobre os domingos.
O Ano Litúrgico na História
No início todo domingo era dia de Páscoa. No Século I a Páscoa começa a ser celebrada anualmente. No Século IV, além da Vigília Pascal, é celebrado o Tríduo do Senhor Crucificado, Sepultado e Ressuscitado. O jejum de dois dias (Século III) passa a ser de uma semana, e depois, de 40 dias. Tempo de preparação dos catecúmenos para o batismo. Tempo de reconciliação e penitência. Disso restou o costume da imposição de cinzas na quarta-feira em que inicia a Quaresma.
Foram apresentadas as comemorações da Ascensão e de Pentecostes. Estava formado o Ciclo Pascal. Nessa época é definido no ocidente o dia do Natal. Essa data foi tomada de empréstimo da Festa do Sol, uma festa pagã. Os cristãos viam em Jesus o verdadeiro Sol de Justiça. Estava se formando o Ciclo de Natal. Estes dois ciclos festivos são as colunas mestras do Ano Litúrgico.
Na Idade Média são introduzidas as seguintes festas dogmáticas: Santíssima Trindade (1000), Corpus Christi (1246), Sagrado Coração de Jesus (1756) e Cristo Rei (1925). Além disso, Maria e os santos também têm seu lugar na Liturgia. Desde muito cedo os cristãos veneravam aqueles que pelo martírio haviam se tornado testemunhas de Cristo. Desde o Século II São Policarpo de Esmirna já era venerado na Liturgia. Depois vieram os Apóstolos e todos os que haviam sido perseguidos por causa do nome de Jesus.
Enfim, o centro e a fonte de todo o Ano Litúrgico é o Mistério Pascal de Jesus Cristo.
Cálculo do atual ano litúrgico
O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C. A cada ano tem uma seqüência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Para saber de que ciclo é um determinado ano, parte-se deste princípio: o ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C. Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é.
Exemplo:
1998 é 1+9+9+8 = 27 (é múltiplo de três) logo é ano C
1999 é 1 + 9 + 9 + 9 = 28 (27+1) = ano A
2000 é 2+0+0+0 = 2 = ano B
2001 é 2+0+0+1 = 3 = ano C
2002 é 2+0+0+2 = 4 (3+1) = Ano A
....
2008 é 2+0+0+8 = 10 (9+1) = Ano A
_____
Fontes Consultadas:
Página Oriente.  Ano Eclesiástico.
Missionários do Sagrado Coração. Liturgia. Ano Litúrgico.
Almanaque Pridie Kalendas. Festas Móveis.
Wikipédia. Ano Litúrgico.

Liturgia Diária 27/11/2009

Evangelho (Lucas 21,29-33)

Sexta-Feira, 27 de Novembro de 2009
34ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 32Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Liturgia Diária 26/11/2009

Evangelho (Lucas 21,20-28)

Quinta-Feira, 26 de Novembro de 2009
34ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judéia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras.
23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Liturgia Diária - 25/11


Evangelho (Lucas 21,12-19)

34ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Liturgia Diária - 24/11

Evangelho (Lucas 21,5-11)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Liturgia Diária - 23/11

Evangelho (Lucas 21,1-4)

34ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sábado, 21 de novembro de 2009

Eventos de 26/11 à 02/12:



Dia 26/11 às 19:30h (Quinta feira) – Missa de Santa Rita
Local: Capela Santa Rita de Cássia


Dia 28/11 às 18:00h (Sábado) – Procissão   e  Missa  de   Nossa Senhora das Graças
Local: Capela São Sebastião e N.S. das Graças (Baixadinha)


Dia 29/11 às 19:00h (Domingo) – Missa de Abertura do Tríduo à visita  do Bispo Dom Orani João Tempesta
Local: Igreja Matriz N. S. Perpétuo Socorro
(Responsável pela missa: Matriz)


Dia 30/11 às 19:00h (Segunda-feira) –  Missa do 2º Dia do Tríduo à visita do Bispo Dom Orani João Tempesta
Local: Igreja Matriz N. S. Perpétuo Socorro
(Responsável pela missa: Baixadinha)


Dia 01/12 às 19:00h (Terça-feira) – Missa de Encerramento do Tríduo à visita do Bispo Dom Orani João Tempesta
Local: Igreja Matriz N. S. Perpétuo Socorro
(Responsáveis pela missa: Santa Rita e Bião


Dia 02/12 às 19:00h (Quarta-feira) – Missa de visita do Arcebispo do Rio de Janeiro Dom Orani João Tempesta
Local: Igreja Matriz N. S. Perpétuo Socorro

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Liturgia Diária - 17/11

Evangelho (Lucas 19,1-10)

Terça-Feira, 17 de Novembro de 2009

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. 7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”.
9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sábado, 14 de novembro de 2009

NÃO PERCA É AMANHÃ!!!!!!

AMANHÃ ACONTECE NOSSO ALMOÇO EM PROL DO NATAL DE NOSSAS CRIANÇAS NÃO DEIXEM DE PARTICIPAR!!!!



PRATO PRINCIPAL: CARNE ASSADA

VALOR: R$ 5,00

HORÁRIO: 12:00 H.


End: Rua dos Bandeirantes nº 40 - Santa Cruz - Referência - Av. Brasil sentido Santa Cruz: Primeira rua após o retorno para Vale Sul, ou ultimo radar 2ª rua / sentido centro:  Entrar no primeiro retorno ao pegar a Av. Brasil vindo de Santa Cruz ou Costa Verde, depois a primeira rua a direita.

Liturgia Diária - 14/11

Evangelho (Lucas 18,1-8)

32ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Liturgia Diária - 13/11

Evangelho (Lucas 17,26-37)


32ª Semana Comum



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.



Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. 31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”. 37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Liturgia Diária - 12/11

Evangelho (Lucas 17,20-25)
São Josafá


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.



Naquele tempo, 20os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós”.

22E Jesus disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. 23As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem correr atrás. 24Pois, como o relâmpago brilha de um lado até o outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. 25Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Liturgia Diária - 11/11

Evangelho (Lucas 17,11-19)

São Martinho de Tours


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

11Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galiléia. 12Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram a seu encontro. Pararam à distância, 13e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” 14Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes”.
Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. 15Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um sama­ritano.
17Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? 18Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” 19E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Liturgia Diária - 10/09

Evangelho (Lucas 17,7-10)

 São Leão Magno


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus: 7“Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ 8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás comer e beber?’ 9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Liturgia Diária - 09/11


Dedicação da Basílica de Latrão

Evangelho (João 2,13-22)

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. 15Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” 17Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá”. 18Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?” 19Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias o levantarei”. 20Os Judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” 21Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. 22Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sábado, 7 de novembro de 2009

Liturgia Diária - 07/11


Evangelho - (Lucas 16,9-15)

Sábado, 7 de Novembro de 2009
31ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 9“Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas. 10Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. 11Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? 12E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso? 13Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. 14Os fariseus, que eram amigos do dinheiro, ouviam tudo isso e riam de Jesus. 15Então Jesus lhes disse: “Vós gostais de parecer justos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações. Com efeito, o que é importante para os homens, é detestável para Deus”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Imagens são apenas imagens


Imagens são apenas imagens



Neste vídeo Pe. Fábio explica o sentido da devoção que se tem pelas imagens sagradas. O fato de serem imagens não dão à elas nenhum poder especial, imagens são apenas imagens, não têm poder de curar, de mudar as pessoas, de nada. Ao contemplarmos uma imagem, estamos apenas lembrando alguém que admiramos. O que deve ocorrer é a mudança de vida que nós mesmos devemos realizar em nossa vida, diante daquilo que uma imagem nos lembra. Quando contemplamos uma imagem de Jesus crucificado é com o objetivo de buscar compreender o porquê de tanto amor por nós, ao ponto de dar a vida por nós; buscar encontrar em Jesus a força necessária para superar nossos sofrimentos.

Quando se põe importância na imagem enquanto objeto, achando que a imagem tem poder de transformação, está caracterizada a idolatria. E não é isto que a Igreja prega, pelo contrário, conforme Pe. Fábio aqui fala. Os gestos que fazemos diante de imagens, como por exemplo uma procissão, ou um canto, etc., só terão repercussão se isto causar uma mudança em nossa forma de agir, o gesto sozinho não pode fazer nada, não podemos ficar apenas no material.

Fonte: http://www.direcaoespiritual.blogspot.com/

Grande Almoço dia 15/11

Grande Almoço dia 15/11 em nosso Salão da Capela, em prol da festa de Natal das crianças de nossa comunidade.

Cardápio: Carne Assada

Valor: R$ 5,00

"Convites a venda na própria Capela"

Venha traga toda a sua família!!!! Venha passar esse dia maravilhoso conosco!!!

Inscrições abertas para o Crisma!




INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O CRISMA 2009/2010

Procurar o Jorge sempre após as missas.


Orações

ORAÇÕES


PROTEÇÃO DE SANTA RITA

Ó Santa Rita, filha obediente, esposa amável de um homem difícil, mãe paciente de filhos indomáveis, irmã bondosa e compreensiva das religiosas do convento, mulher sofredora e fiel a Jesus, modelo de vida para todas as famílias, dignai-vos mostrar aqui vosso auxílio poderoso.

Vós conheceis a humanidade e seu sofrimento. Vós sabeis também das minhas necessidades e do pedido que venho depositar a vossos pés, confiando na vossa poderosa intercessão junto a Deus.

Concedei-me a graça mais importante: a de viver sempre na amizade de Deus e com os irmãos, ouvindo a Palavra do Evangelho, participando dos Sacramentos, crescendo na Fé e na vida de Comunidade. Inúmeras pessoas ajudastes, em casos desesperados e quase impossíveis, tornando-se assim um refúgio seguro para todos os que rezam com fé.

Não esqueçais meu fervoroso pedido, vós que, como ninguém, tivestes o privilégio de se identificar com Cristo no mistério da cruz. Ajudai-me a carregar a minha cruz e a seguir com coragem o meu caminho.

Ó poderosa Santa Rita, sede minha protetora. Amém!

CASOS DIFÍCEIS

Ó poderosa Santa Rita, chamada Santa das Causas Impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliadora da última hora, refúgio e abrigo da dor que arrasta para o abismo do pecado e do desespero, com toda a confiança no vosso poder junto ao Coração Sagrado de Jesus, a Vós recorro no caso difícil e imprevisto, que dolorosamente oprime o meu coração.

Vós bem sabeis, vós bem conheceis o que seja o martírio do coração. Pelos sofrimentos atrozes que padecestes, pelas lágrimas amargosíssimas que santamente chorastes, vinde em meu auxílio. Falai, rogai, intercedei por mim que não ouso fazê-lo ao Pai de misericórdia e fonte de toda a consolação, e obtende-me a graça que desejo. (fazer o pedido)

Apresentada por vós a minha oração, o meu pedido, por vós que sois tão amada por Deus, certamente serei atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na terra e no céu a divina misericórdia. Amém!

ORAÇÃO EM HONRA DE SANTA RITA

Ó Deus, que Vos dignastes comunicar a Santa Rita tanta graça, que Vos imitou no amor aos seus inimigos, trazendo no seu coração e na sua fronte os sinais da Vossa caridade e Paixão, nós Vos rogamos nos concedais, Por sua intercessão e méritos, amar os nossos inimigos e contemplar continuamente, com o espinho da compunção, as dores da Vossa paixão. Vós que viveis e reinais pelos séculos. Amém.

POR TODOS OS QUE SOFREM

Deus, nosso Pai e Amigo, sois o criador e conservador da vida e do mundo, sois a fonte de onde brotam todas as graças e bênçãos. Abençoai Vossos filhos que, confiantes, vos dirigem esta prece, pela intercessão de Santa Rita de Cássia.

Socorrei os pobres, as viúvas, os órfãos, e dai-nos um coração pobre e generoso. Curai os doentes, os alcoólatras, os drogados, e dai-nos um coração puro e misericordioso. Confortai os aflitos, convertei os pecadores, iluminai os que andam nas trevas do erro, da ignorância e da mentira, e dai-nos um coração sábio e verdadeiro. Abençoai nossas famílias nossos amigos, os que conosco trabalham e todos aqueles por quem somos obrigados a rezar, e dai-nos um coração justo e fraterno.

Ajudai-nos em todas as nossas dificuldades, para que levemos uma vida digna da vocação cristã e construamos um mundo que seja verdadeiro sinal do Vosso Reino. Rogai por nós, Santa Rita de Cássia, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Ó Deus, nosso Pai, Santa Rita correspondeu plenamente às vossas graças e imitou de tal modo o Vosso Filho, no perdão e no amor aos inimigos, que mereceu trazer um seu coração e em sua fronte os sinais da paixão. Concedei-nos, por sua intercessão e exemplo, que amemos a Vós de todo o coração e aos irmãos com a mais perfeita caridade, a fim de recebermos, uma dia, a recompensa prometida no Evangelho. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém!

PELA FAMÍLIA

Ó gloriosíssima Santa Rita, padroeira e advogada nossa, consolação das almas aflitas, modelo de esposa e mãe cristã. Vós que tivestes nesta vida um esposo terreno que purificou a Vossa virtude e agora sois esposa amantíssima de Jesus Cristo, alcançai-me de Deus a graça de conservar meu coração puro e limpo de todo pecado e levar com santa resignação a cruz do matrimônio.

Guardai, como anjo do paraíso, a religião e a piedade em minha casa e em minha família.
Compadecei-vos de meu esposo e muito especialmente dos meus tenros e amados filhos. Não me abandoneis na vida e na morte para que, imitando Vossos exemplos e virtudes, possa gozar em Vossa amável companhia, da glória eterna. Amém!


SÚPLICA A SANTA RITA DE CASSIA PARA O DIA 22 DE MAIO

Ó gloriosa Santa Rita, uma prece fervorosa brota espontaneamente do nosso coração neste dia consagrado a vós pela Igreja, nossa Mãe.

Nesta hora solene, na qual milhares de corações se dirigem a vós cheios de fé e santa confiança de experimentarem vossa celeste proteção, eu também uno minha prece ao Sacratíssimo Coração de Jesus e à sua Mãe Maria Imaculada, para obter as graças de que tanto preciso.

Ó grande Santa da Igreja de Deus, não será possível que minha confiança em vosso patrocínio seja frustrada! Não sois vós aquela que o povo denomina a Santa dos Impossíveis, a advogada dos casos desesperados? Eu justamente me acho em tão tristes condições por causa dos meus pecados! Não afasteis de mim o vosso olhar, não me fecheis o coração; eu estou certo que experimentarei a vossa poderosa intercessão. Reconheço-me indigno por causa dos meus pecados; pois bem, mostrai a vossa caridade, o vosso grande amor, obtendo-me a salvação para a minha alma.

Esta é a graça que principalmente peço a Deus pela vossa intercessão, neste dia comemorativo da vossa entrada no Paraíso. Com esta graça, alcançai-me também as outras, que me são necessárias, segundo a vontade divina.

Ó boa Santa Rita, recebei os meus votos, ouvi os meus gemidos, enxugai as minhas lágrimas e eu também proclamarei ao mundo o amor de Deus (aqui se apresenta o pedido a Deus por meio da Santa Rita de Cássia, que certamente será atendido)Neste dia de glória, no qual aumenta e mais viva se faz a confiança no Vosso patrocínio, peço-vos: obtende de Deus a bênção que imploro, para mim, para os presentes, para o Vigário de Jesus Cristo, o Episcopado Católico, o Sacerdócio, para os vossos Religiosos, Irmãos e Irmãs de hábito, que formam a ordem do grande Santo Agostinho, para os benfeitores do vosso Santuário e Mosteiro de Cássia, para os propagadores do vosso culto, para os enfermos, os pobres, os aflitos, os pecadores, para todos e para as Almas do Purgatório.

Ó Santa Rita, esposa amabilíssima de Jesus Crucificado, de quem recebestes como dom um espinho de sua sacratíssima coroa, neste dia de triunfo ajudai-me e com vossa proteção acompanhai-me até a hora da minha morte. Assim seja.


SÚPLICA A SANTA RITA

Ó poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés uma alma desamparada que, necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida. Por causa da minha indignidade e de minhas infidelidades passadas, não ouso esperar que minhas preces cheguem a mover o coração de Deus e é por isto que sinto a necessidade de uma medianeira toda poderosa, e foi a vós que me dirigi, Santa Rita, com o incomparável título de "Santa das Causas Impossíveis e Desesperadas". Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça de que tanto necessito e que ardentemente desejo. (fazer o pedido)

Não permitais que me afaste de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de obter a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste; envolvei minha prece em vossos preciosos méritos e apresentai-a a vosso celeste esposo em união com a vossa. Assim, enriquecida por vós, esposa fidelíssima entre as mais fiéis, por vós que sentistes as dores da sua paixão, como poderá Deus repeli-la ou deixar de atendê-la?

Ó cara Santa Rita, que jamais diminua a confiança e esperança que em vós coloquei; fazei com que não seja vã a minha súplica; obtende-me de Deus o que peço; a todos farei, então, conhecer a bondade do vosso coração e a onipotência da vossa intercessão.

E vós, coração admirável de Jesus, que sempre vos mostrastes tão sensível às menores misérias da humanidade, deixai-vos enternecer pelas minhas necessidades e, sem olhar minha fraqueza e indignidade, concedei-me a graça que tanto desejo e que por mim e comigo vos pede vossa fiel esposa Santa Rita.

Oh! sim, pela fidelidade com que Santa Rita sempre correspondeu à graça divina, por todos esses dons com os quais quisestes cumular sua alma, por tudo quanto sofreu em sua vida de esposa, de mãe, e como participante de vossa dolorosa paixão, concedei-me esta graça que me é tão necessária.

E vós, ó Virgem Maria, como nossa boa Mãe do céu, depositária dos tesouros divinos e dispensadora de todas as graças, sustentai com vossa poderosa intercessão a de vossa grande devota Santa Rita, para me alcançar de Deus a graça desejada. Assim seja!

PROTEÇÃO DO LAR

Poderosa Santa Rita, a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos, nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa. Dignai-vos mostrar aqui o vosso poderoso auxílio. Preservai esta casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades, dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades que conheceis.

Abençoai, protegei, defendei e guardai como coisa vossa as pessoas que vivem nesta casa. Sobretudo, concedei-lhes a graça mais importante: a de viverem sempre na amizade de Deus, evitando o pecado. Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus e o amor que nutristes para com o vosso Salvador Jesus Cristo e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na cruz.

Gloriosa Santa Rita, rogai por todos os que moram nesta casa que vos foi consagrada. Amém!


AGRADECIMENTO A SANTA RITA

É com o coração profundamente comovido e perturbado que hoje venho a vós, ó gloriosa e poderosa Santa Rita. Na hora do perigo, no momento em que estava ameaçada a minha felicidade e a dos que me são caros, a vós roguei com a alma aflita e cheia de apreensão. A vós supliquei, a vós que todos chamam de Santa dos Impossíveis, Advogada nos Casos Desesperados, Refúgio na Última Hora... Não foi iludida a minha confiança em vós.

Agora volto a vós, não mais com as lágrimas do sofrimento nos olhos, mas com alegria e serenidade no coração, para vos ofertar meu infinito reconhecimento. Esta alegria, esta serenidade, a vós as devo, cara Santa, a vós que intercedestes em meu favor junto a Deus, apesar da minha indignidade, e me alcançastes a graça desejada.

Quisera poder melhor exprimir-vos o profundo sentimento de gratidão que enche meu coração, ó Santa milagrosa, ó consoladora dos aflitos, mas a própria emoção causada pela felicidade de ter obtido esta graça paralisa minhas expressões e somente sei murmurar: graças vos dou, muitas graças, mil graças, Santa Rita.

Para vos demonstrar, então, de maneira mais eficaz meu infinito reconhecimento, prometo-vos propagar com zelo cada vez maior o vosso culto, fazer-vos amada por aqueles que não vos conhecem ainda e que não têm, como eu, a felicidade de ter experimentado vossa infinita benevolência. Prometo-vos auxiliar, segundo as minhas possibilidades, a manutenção do vosso culto e participar, sempre que possível, das cerimônias celebradas em vossa honra. Para tornar-me sempre mais digno do auxílio do céu e da vossa santa proteção, tomo a partir de hoje a resolução de cumprir com maior zelo e fervor os meus deveres cristãos.

Ó cara Santa Rita, a vós confio o cuidado de apresentar a Deus estas sinceras resoluções e de lhe agradecer por mim a graça generosamente concedida. Dignai-vos, enfim, não me desamparar jamais e continuai a dispensar-me vossa santa e ativa proteção, a fim de que possa um dia encontrar-vos no céu e dizer-vos melhor todo o meu reconhecimento. Amém!

A Vida de Santa Rita de Cássia


O NASCIMENTO

Santa Rita nasceu num pequeno povoado chamado Roccaporena, a 5 km de Cássia, bem no alto do montes Apeninos, na província da Úmbria.




A Úmbria, embora fosse na época uma região pouco povoada, se tornou berço de muitos filhos ilustres, entre eles São Francisco de Assis, São Bento e Santa Clara, além de Santa Rita. Os pais de Santa Rita, Antonio Lotti e Amata Ferri, formavam um casal exemplar e eram conhecidos pelos seus amigos como "pacificadores de Jesus Cristo". Gozavam de imenso prestígio e autoridade no meio daquela gente, por suas virtudes. Sua ocupação diária era visitar os vizinhos mais necessitados, levando a eles ajuda espiritual e material. Para que sua felicidade fosse completa, faltava ao casal um filho. Apesar da idade avançada de Amata (62 anos) Deus atendeu às suas preces: conta a história que um anjo apareceu a ela e lhe revelou que daria à luz uma menina que seria a admiração de todos, escolhida por Deus para manifestar os seus prodígios. Em 1381, nasceu esta admirável criatura, que foi batizada em Santa Maria dos Pobres, em Cássia, porque o pequeno povoado de Roccaporena teve uma pia batismal somente em 1720. O nome de Rita, diminutivo de Margherita, foi revelado pelo anjo, com o qual a Santa se tornou conhecida para sempre. Quando Antonio e Amata iam trabalhar nos campos, colocavam sua filhinha num cesto de vime e abrigavam-na à sombra das árvores. Um dia, a criança sonhava, com os olhos voltados para o céu azul, quando um grande enxame de abelhas brancas a envolveu, fazendo um zumbido especial. Muitas delas entravam em sua boca e aí depositavam mel, sem a ferroar, como se não tivessem ferrões. Nenhum gemido da criança para chamar seus pais; ao contrário, dava gritinhos de alegria. Enquanto isso, um lavrador que estava próximo feriu-se com uma foice, dando um grande talho na mão direita. Dirigindo-se imediatamente para Cássia, a fim de receber os necessários cuidados médicos, ao passar perto da criança viu as abelhas que zumbiam ao redor de sua cabeça. Parou e agitou as mãos para livrá-la do enxame. No mesmo instante, sua mão parou de sangrar e o ferimento se fechou. Gritou de surpresa, o que chamou a atenção de Antonio e Amata que acorreram ao local. O enxame, por alguns instantes disperso, voltou ao seu lugar e mais tarde, quando Rita foi para o mosteiro de Cássia, as abelhas ficaram nas paredes do jardim interno. Este fato é relatado pelos biógrafos da santa e transmitido pelas tradições e pinturas que a ele se referem. A Igreja, tão exigente para aceitar as tradições, insere esta circunstância nas lições do Breviário. Tendo atribuído o nascimento de Rita a um milagre, seus pais também atribuíram este acontecimento a um prodígio divino.

INFÂNCIA E JUVENTUDE

Rita era para seus pais um precioso dom concedido à sua fé e orações. Analfabetos, procuravam transmitir à criança seus conhecimentos da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Santa Virgem Maria e dos santos populares. Apenas chegara à idade da razão, apareceram em Rita os primeiros sinais de virtude que, sob influência da graça divina, ia-se desenvolvendo em sua bela alma. Rita era um anjo, dócil, respeitosa e obediente para com seus velhos pais. Os ensinamentos que eles lhe davam levaram-na a decidir consagrar a sua virgindade a Jesus Cristo.

Gostava tanto da vida retirada que seus pais lhe permitiram ter um oratório dentro de casa; ali passava os dias meditando no amor de Jesus, castigando seu inocente corpo com duras penitências. Aos 16 anos, pensava no modo de confirmar definitivamente sua consagração a Jesus Cristo por meio dos votos perpétuos. Rita chegou a pedir, de joelhos, licença para entrar no convento. Seus pais, porém, com a idade avançada e guiados pelo amor natural, não querendo deixá-la só no mundo, resolveram casá-la com um jovem que pedira sua mão. Que lutas, que dores para o coração dessa jovem, entre o amor à virgindade e a obediência devida a seus pais! Não tinha coragem de dar a um homem o coração que desde a infância consagrara a Deus e, por outro lado, causavam-lhe piedade seus velhos pais, muito idosos, aos quais se acostumara a obedecer nas mínimas coisas.

O CASAMENTO



O jovem que pedira a mão de Rita se chamava Paolo di Ferdinando Mancini, descrito como um homem pervertido, de caráter feroz e sem temor a Deus, que seria capaz de provocar um verdadeiro escândalo se Rita e seus pais não aceitassem esse casamento. Assim, Rita se viu obrigada a se casar. Quanto padeceu ela no longo período de 18 anos que viveu com seu esposo! Injuriada sem motivo, não tinha uma palavra de ressentimento; espancada, não se queixava e era tão obediente que nem à Igreja ia sem a permissão de seu brutal marido. A mansidão, a docilidade e prudência da esposa, porém, suavizaram aquela rude impetuosidade, conseguindo transformar em manso cordeiro aquele leão furioso. Fernando não pôde resistir a tanta abnegação e mudou completamente de vida, tornando-se um marido respeitoso. Rita sentia-se muito feliz por ver o seu marido convertido ao bom caminho. Sentia-se feliz por educar nos princípios da religião os dois filhinhos que o céu lhe dera: Giovanni Tiago e Paolo Maria. Mas durou pouco tempo aquela felicidade de santa esposa e mãe! Quando menos esperava, seu marido foi ferozmente assassinado pelos inimigos que fez em sua vida de violência. Rita tomou todas as providências para um sepultamento digno para seu marido. Praticou, ainda, o supremo ato de perdoar os seus assassinos. Refeita da primeira dor causada pela morte do marido, a piedosa mulher concentrou toda sua atenção e solicitude em seus dois filhos. A mãe atenta percebia que os dois jovens apresentavam sintomas de desejos de vingança. Quando se viu em tal situação, ela tomou uma resolução heróica e pediu a Jesus Crucificado que levasse os seus filhos inocentes, se fosse humanamente impossível evitar que se tornassem criminosos. Um após outro, caíram doentes os meninos e Rita os tratou com o máximo cuidado, velando para que nada lhes faltasse, procurando todos os remédios necessários para lhes conservar a vida. Sabia que era seu dever socorrê-los e queria cumprir generosamente esse dever. Os meninos morreram, com pequeno intervalo, um após o outro, cerca de um ano depois da morte de seu pai. Rita depositou os corpos de seus filhos ao lado de seu marido e ficou só no mundo; só, mas com seu Deus.



EM BUSCA DO ANTIGO SONHO



Desligada dos laços do matrimônio e dos cuidados maternais pela morte do esposo e filhos, Rita passou a se dedicar com afinco à prática das virtudes, às obras de caridade e à oração. A caridade para com o próximo era inesgotável. Não se contentando em dar o que tinha, trabalhava com suas próprias mãos para poder dar mais. Tudo isto, porém, não bastava para aquela alma inflamada pelo amor divino. Quando ia à cidade, ao passar diante das portas dos mosteiros onde teria podido servir a Deus com todas as suas forças, parecia-lhe que uma força interior e poderosa a atraía. Rita encorajou-se e resolveu fazer uma tentativa. Bateu à porta do convento das agostinianas de Santa Maria Madalena, às quais ela tinha profunda admiração pela devoção que tinha a Santo Agostinho e por ter sido Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, seu modelo nos diversos estados de vida e tão parecida com ela no sofrimento. Expôs à superiora do convento o seu ardente desejo. Seu aspecto humilde e piedoso causou excelente impressão na religiosa; mas o convento, que somente recebia jovens solteiras, jamais havia aberto suas portas a uma viúva, e a pobre mulher se viu rejeitada. Imaginem em que estado de alma Rita voltou a Roccaporena. Voltou às suas orações e boas obras e, tendo retomado a confiança, voltou ainda por duas vezes à porta do mosteiro de Santa Maria Madalena, sofrendo duas novas rejeições. Rita se abandonou à vontade de Deus, recomendando-se mais do que nunca a seus santos protetores. Quando Deus a viu perfeitamente resignada e confiante, teve compaixão dela e, uma noite, quando estava em oração, ouviu chamar: "Rita! Rita!". Ela não viu ninguém e, pensando ter se enganado, voltou às suas orações. Mas, pouco depois, ouviu novamente: "Rita! Rita!". Levantando-se, abriu a porta e foi à rua. Eram 3 homens e Rita não tardou a reconhecê-los: eram seus protetores São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino, que a convidaram para segui-los. Em êxtase, como num sonho, ela os seguiu e logo estava em Cássia, diante do convento de Santa Maria Madalena. As religiosas dormiam e a porta estava bem trancada. Era impossível abri-la por meios humanos, mas os santos que Deus enviara para acompanhá-la fizeram com que ela se encontrasse no interior do mosteiro. Quando as religiosas desceram para se reunir no coro, ficaram estupefatas ao encontrar a santa mulher que tinha sido insistentemente rejeitada. Como entrara ela, se o mosteiro estava completamente fechado e não havia sinal algum de abertura ou arrombamento?
"Sou eu mesma - dizia, chorando - aquela que tantas vezes pediu para entrar aqui e não me aceitastes como digna de tanta felicidade! Santas esposas de Jesus; sabei como a divina Majestade me fez este singular favor, enviando na noite passada o Santo Precursor, acompanhado do glorioso Patriarca Santo Agostinho e S. Nicolau, meus protetores, que me trouxeram aqui de maneira milagrosa. Eu vos rogo, por aquele Senhor que tão liberal foi comigo, que me recebais em vossa companhia".
As freiras ficaram impressionadas com o relato que Rita fez do acontecido e, diante de um milagre tão estupendo, reconheceram os desígnios de Deus e admitiram jubilosas em sua companhia aquela criatura mais angelical que humana.

A VIDA NO CONVENTO



A primeira coisa que Rita fez, ao ser admitida no convento, foi repartir entre os pobres todos os bens que possuía. Para colocar à prova a obediência da noviça, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse de manhã e à tarde um ramo de videira ressequido e já destinado ao fogo. Rita não ofereceu dificuldade alguma e, de manhã e de tarde, com admirável simplicidade, cumpria essa tarefa, enquanto as irmãs a observavam com irônico sorriso. Isso durou cerca de um ano, segundo certas biografias da santa.
Um belo dia, as irmãs se assombraram: a vida reapareceu naquele galho ressequido, surgiram brotos, apareceram folhas e uma bela videira se desenvolveu maravilhosamente, dando a seu tempo deliciosas uvas. E essa videira, velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa no convento.
Em 1443, veio a Cássia para pregar a Quaresma, São Tiago de La Marca. O sermão da paixão de Nosso Senhor sensibilizou profundamente Rita. Voltando ao convento, profundamente emocionada com o que ouvira, prostrou-se diante da imagem do crucifixo que se achava em uma capela interior, e suplicou ardentemente a Jesus que lhe concedesse participar de suas dores. E eis que um espinho se destacou da coroa do crucifixo, veio a ela e entrou tão profundamente em sua testa que a fez cair desmaiada e quase agonizante.
Quando voltou a si, a ferida lá estava, atestando o doloroso prodígio. Enquanto as chagas de São Francisco e de outros santos tinham a cor do sangue puro e não eram repugnantes, a de Rita se converteu numa ferida purulenta e fétida, de maneira que a pobre vítima, para não empestear a casa, teve de ser recolhida a uma cela distante, onde uma religiosa lhe levava o necessário para viver. Ela suportou a ferida durante 15 anos. Em 1450 foi celebrado o jubileu em toda a Cristandade e como algumas irmãs estavam se preparando para ir a Roma, Rita manifestou um ardente desejo de as acompanhar, mas seu estado de saúde estava se agravando devido a ferida que o espinho havia deixado em sua testa. As irmãs acharam que Rita não deveria ir, mas ela pedindo a Deus para a ferida desaparecer, foi mais uma vez atendida e conseguiu acompanhar as irmãs a Roma, com grande proveito para sua alma. Mas logo que voltou da viagem a ferida reapareceu e também uma enfermidade incurável que lhe causava um grande sofrimento. Em meio as dores, ela conservava a alegria do espírito e um sorriso encantador que brilhava em seu rosto.


A MORTE DE SANTA RITA


Na última enfermidade, que durou quatro anos, veio visitá-la uma sua parenta; a Santa agradeceu-lhe a visita e, ao se despedir pediu:
- Vá à horta que fica perto de tua casa, por amor de Jesus, e traga-me uma rosa.
Era o mês de janeiro, quando os campos estão cobertos de neve e a vegetação morta. A parenta não deu crédito, pensando que a Santa delirasse; contudo, para ser agradável, se dispôs a atende-la, certa porém de que não encontraria rosa alguma. Rita percebeu suas dúvidas e lhe disse:
- Vá, não duvides.
Entrando na horta ela encontrou uma linda rosa. Cortou-a e levou à enferma; Rita pediu-lhe que voltasse à mesma horta e lhe trouxesse dois figos. Foram achados numa figueira que lá havia.
Esses fatos explicam o costume de se enfeitar a imagem da Santa com rosas, figos, cachos de uvas e abelhas.
A Santa Igreja mesmo parece querer perpetuar o milagre das rosas, aprovando a Bênção das Rosas que se faz no dia da Festa ou no dia 22 de cada mês, para alívio dos enfermos. A doença da Santa estava cada dia piorando e as dores tinham se tornado insuportáveis. Com orações e santas aspirações ela se preparou para receber os sacramentos e entre expressões de amor a Jesus e Maria sua alma se libertou dos vínculos que a prendiam à terra.
"Chegou o tempo, minhas queridas irmãs, de sair deste mundo. Deus assim o quer. Muito vos ofendi por não vos ter amado e obedecido como era de minha obrigação; com toda a minha alma vos peço perdão por todas as negligências e descuidos; reconheço que vos tenho molestado por causa desta ferida da fronte; rogo-vos tenhais piedade das minhas fragilidades; perdoai minhas ignorâncias e rogai a Deus por mim, para que minha alma alcance a paz e a misericórdia da clemência divina..."
No convento só se ouviam os soluços das freiras. O rosto pálido da enferma começou a tomar viva cor: transformou-se de repente, voltando a recuperar a formosura dos anos juvenis. As freiras a contemplavam extasiadas. Ela abriu novamente os olhos e, olhando para as irmãs em volta com suavidade e doçura, disse-lhes que a esperavam os Santos, seus protetores, e acrescentou:
"Amai a Deus, minhas irmãs, sobre todas as coisas, porque a sua bondade e formosura são inigualáveis e só Ele deve merecer o vosso amor; observai a regra que haveis professado, venerai o nosso grande pai Santo Agostinho por nos ter dado nela um caminho real para a glória".


Este foi o seu testamento; e, levantando as mãos, assim prosseguia:
"Ficai com Deus, em paz e caridade fraterna".
Sorriu, pareceu adormecer e... acordou no céu entre os anjos.




Finalmente, com 76 anos de idade e 40 de vida religiosa, faleceu Santa Rita em Cássia, no velho Convento das Agostinianas, no dia 22 de maio de 1457, depois de ter recebido com muita piedade os últimos sacramentos. Neste momento mãos invisíveis tangeram os sinos do convento e da vila de Cássia, entoando um hino triunfal das esposas eternas, convidando a comunidade para fazer um coro na glorificação da alma daquela que viveu e morreu na santidade...
A morte de Rita foi acompanhada de muitos milagres. Na cela onde ela faleceu, apareceu uma luz de grande esplendor e um perfume especial se fez sentir em todo o mosteiro, e a ferida do espinho, antes de aspecto repugnante tornou-se brilhante, limpa, cor de rubi. Centenas de pessoas compareciam ao convento para ver a "Santa", cujo cadáver ficou em exposição além do tempo legal.
As freiras trataram de sepultar o corpo da Santa, mas eis que a providência de Deus fez com que em toda a cidade não se achasse mais que um carpinteiro, e este tão doente que estava não podia pegar nas ferramentas.


- Que a Santa me cure - disse ele -, e eu farei o caixão.


De fato, Francesco Barbari sentiu-se repentinamente curado e cumpriu a sua promessa.
As irmãs entoavam hinos de agradecimento a Deus por ter exaltado no céu e na terra sua serva.
Rita foi venerada como santa imediatamentre após a sua morte, como atestam o sarcófago e o Códex Miraculorum, documentos de 1457 e 1462. Seus ossos, desde 18 de maio de 1947, repousam no Santuário, na urna de prata e cristal fabricada em 1930.
Quase 550 anos se passaram desde que a alma de Rita deixou de animar aquele corpo; não obstante, o poder de Deus ainda o conserva. As vestes que lhe serviam de mortalha estão tão perfeitas como no dia em que a envolveram.
Recentes exames médicos afirmaram que sobre a testa, à esquerda, existem traços de uma ferida óssea (osteomielite). O pé direito apresenta sinais de uma doença sofrida nos últimos anos, talvez uma inflamação no nervo ciático. Sua altura era de 1,57m. O rosto, as mãos e os pés estão mumificados, enquanto que sob o hábito de religiosa agostiniana existe, intacto, o seu esqueleto.

BEATIFICAÇÃO E CANONIZAÇÃO
 

 
O culto à bem aventurada da vila de Cássia rapidamente se estendeu pela Itália, Portugal e Espanha, onde devido aos milagres obtidos por sua intercessão o povo lhe deu o nome de "Santa das causas impossíveis". O papa Urbano 8º, então bispo de Espoleto, a cuja diocese pertence Cássia, presenciou vários milagres. Assim que foi elevado à cátedra de São Pedro, mandou iniciar o processo de beatificação. Em 1627 aprovou a reza e missa em honra da Santa.
Muitos contratempos fizeram com que se protelasse a canonização, que só aos 24 de Maio de 1900 se realizou sob o pontificado de Leão 13. Contudo, já em 1577 se erguia em Cássia uma igreja à Santa das causa desesperadas e impossíveis.
O Brasil não foi das últimas nações em cultuá-la, pois a atual matriz de Santa Rita da arquidiocese do Rio de Janeiro, data da era remota de 1724.
Além desta, existem no Brasil várias outras igrejas dedicadas a Santa Rita, provando a grande veneração que o povo Católico Brasileiro tem por ela.

Fonte: http://www.santaritaparoquia.com.br/