terça-feira, 20 de abril de 2010

Saudação do povo carioca a Dom Orani

19/04/2010

Padre Cristiano Holtz Peixoto


Há um ano atrás, celebrávamos, nas palavras que intitulavam o livreto da cerimônia, a ação de graças pelo início de seu ministério episcopal nesta Arquidiocese. Este tempo em que estamos juntos, creio que posso dizer em nome todos os arquidiocesanos, tem sido uma constante ação de graças a Deus.

Na verdade, todos nós pudemos experimentar dupla característica neste ano: embora breve, pois o tempo corre, foi bastante intenso, de modo que, por vezes, acabamos achando que faz mais tempo que o senhor está entre nós.

Desde o início de seu ministério, Dom Orani, todos nós nos sentimos muito “em casa” com o senhor, pela familiaridade e afabilidade com que trata a todos, sem distinção, seja quem for. Seus gestos de carinho, acolhida, escuta, compreensão e presença tornaram-se voz corrente em todas as instâncias eclesiais e extra-eclesiais.

Gostaria de destacar dois exemplos de atitudes suas, apenas como indicativo de tantas outras que o senhor teve ao longo deste ano. Os dois ocorridos no dia 25 de outubro de 2009, data em que nossa Arquidiocese lançava oficialmente a Missão Continental:

· Em sua homilia, no Santuário da Penha, o senhor fazia menção a uma palestra sua dada aos jovens “há pouco” (palavras suas). Procurando saber quando havia sido essa palestra com os jovens, descobri que tinha sido às 14h, e às 16h o senhor já estava celebrando a Missa na Penha, prova do seu ardor missionário e da sua incansável disponibilidade.

. Outro exemplo foi quando nós, padres que concelebraríamos com o senhor, estando já paramentados no pátio do Santuário aguardando sua chegada, vimos seu carro chegar, mas não o senhor. Perguntando onde o senhor estava, soubemos que, ao ver a Procissão que acontecia em redor do Santuário, pediu ao motorista que parasse o carro, desceu, se paramentou e acompanhou a procissão com o povo. Gesto bem característico seu, presença forte e amiga junto ao povo de Deus.

Por fim, Dom Orani, sem querer tornar este momento um peso pelo excesso de palavras, quero manifestar, em nome do Clero e de todo o povo de Deus desta Arquidiocese, que estamos muito felizes por sua presença entre nós, e que, como o senhor tem vigor de atleta, precisaremos ainda de um tempo para acompanhá-lo em seus passos. Mas temos a certeza de que podemos contar com sua generosidade e acolhida, para que, juntos, realizemos a unidade pedida pelo Senhor Jesus, e manifesta não somente em seu brasão episcopal, mas impressa em toda a sua atividade ministerial.

Cremos que o melhor presente que podemos oferecer ao senhor, além da nossa unidade no serviço evangelizador, é nossa contribuição para o fundo arquidiocesano de atendimento às paróquias carentes, seguindo sua orientação e seu pedido.

Deus o recompense por tudo o que senhor tem feito e que ainda fará junto a nós, e que nos abençoe, pastores e rebanho, para que, em meio às dificuldades de nosso tempo e do desafio de testemunhar nossa fé, alcancemos a felicidade eterna, onde haverá um só rebanho e um só Pastor. Amém.

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